Músicas do mundo também passam pelos palcos secundários do MED

Os palcos secundários do Festival MED, certame que se realiza de 28 de Junho a 1 de Julho no Centro […]

Pólvora

Os palcos secundários do Festival MED, certame que se realiza de 28 de Junho a 1 de Julho no Centro Histórico de Loulé, também vão ter músicas e danças do mundo. 

Além dos palcos principais (Matriz, Cerca e Castelo), nestes palcos secundários haverá «muito para ouvir, ver, sentir e experienciar», com a música a ser «o ponto de união de países, culturas ou crenças», diz a Câmara de Loulé.

Assistir a um concerto enquanto se degusta alguns pratos tradicionais de Marrocos, Egito, Itália ou Brasil é a proposta do Palco Bica e do Palco Arco. Na Bica, naquele que é também designado como “quintalão”, a programação nasce de uma parceria entre a Câmara Municipal de Loulé e a Casa da Cultura de Loulé que tem tido neste espaço um ponto de lançamento de novos artistas e projetos.

No arranque do Festival, dia 28 de Junho, sobem a este palco o projeto brasileiro Primo, encabeçado por Bruna Caram, cantora, compositora, atriz, escritora e professora de canto, e o português Vasco Ramalho, que leva ao palco “Essências de Marimba: Fados&Choros”.

No segundo dia do MED, o programa da Bica apresenta duas bandas louletanas de música alternativa: Badweather e Al-Khimia. Na noite de encerramento vai estar neste espaço o projeto espanhol Pólvora que mistura recitais de palavra falada e pop lírico com instrumentais chillout e também António Caixeiro, um dos responsáveis pela criação do Grupo Coral Bafos de Baco da Cuba, revelando a importância do Cante Alentejano nas novas gerações.

Este ano, a curadoria das noites dançantes do Palco da Bica será entregue ao coletivo que também compõe a espinha dorsal da banda galega Pólvora.

Pela batuta do maestro Marcos de la Fuente aka Almagato, chegará até ao público o corporal perfume das noites da famosa ‘La Fiesta de los Maniquíes’ (A Festa dos Manequins), um local enigmático e cultural que marcou várias vertentes expressivas na noite de Vigo como local de experimentação e de animação conceptual.

O programa é o seguinte: Almagato (World Music Dj Set), no dia 28; “Manequins Dançantes” – Almagato (Cool Beat Dj Set), no dia 29; “Manequins Digitais” – 2pas0s (Digital Live Set), no dia 30.

Já no Palco Arco, Nanook e Amar Guitarra são os artistas residentes que, todos os dias, irão animar este espaço.

Um espaço que contará com tasquinhas que irão funcionar com células fotovoltaicas, onde toda a energia necessária ao seu funcionamento (iluminação, frigoríficos, fornos, máquinas de café, etc.) será solar. Esta é uma iniciativa que valeu uma distinção do Programa “Sê-lo Verde”.

O emblemático Jardim dos Amuados recebe um Palco dedicado à música e dança de raiz tradicional, em que as sonoridades dos artistas convidados são acompanhadas pela beleza das danças e colorido dos trajes. Este ano, o Palco Jardim conta com a participação de Dhamar, da Índia (dia 28), Milo Ke Mandarini, de Espanha (dia 29) e Iman Kandoussi Trio, de Marrocos (dia 30).

Naquela que é uma das novidades desta 15ª edição do Festival MED, o Palco Calcinha, instalado no ex-líbris cultural da cidade conhecido por ter sido o local onde o poeta António Aleixo “escreveu” grande parte da sua obra, vai contar com muita poesia declamada por louletanos mas também com momentos musicais, num conceito de café concerto com o cantautor Afonso Dias que levará a sua música a este espaço.

Finalmente, outra das propostas neste extenso programa musical passa pelo Palco Mercado, onde todos os dias Bruno Maliji, cantor e compositor algarvio, e Eduardo Ramos, cantor e tocador de alaúde e outros instrumentos árabes, portugueses e africanos.

Toda a programação do MED está disponível aqui. 

Para comprar bilhetes, pode fazê-lo aqui e, até 24 de Julho, a preços reduzidos.

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