Ministro da Cultura lamenta morte de José Manuel Tengarrinha, um «homem livre» e democrata

Luís Castro Mendes, ministro da Cultura, lamentou a morte do algarvio José Manuel Tengarrinha, lembrando-o como um «homem livre, democrata […]

Luís Castro Mendes, ministro da Cultura, lamentou a morte do algarvio José Manuel Tengarrinha, lembrando-o como um «homem livre, democrata e progressista». 

Numa nota enviada às redações, o ministro recorda Tengarrinha como um «investigador de excelência, nos domínios da História e das Ciências Sociais», assim como fundador do Movimento Democrático Português/Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE).

Para Luís Castro Mendes, José Manuel Tengarrinha merece «o nosso mais elevado reconhecimento pela sua luta e resistência antifascista. Deputado constituinte, como cidadão defendeu sempre livre e corajosamente as suas ideias políticas».

Responsável pela formação de várias gerações enquanto professor e historiador, é da sua autoria a primeira “História da Imprensa Periódica Portuguesa”, editada originalmente em 1965, tendo considerado que «a história da imprensa portuguesa não poderá ser observada como um fenómeno isolado e sui generis, mas como um dos aspetos (…) da história da nossa cultura».

Natural de Portimão, José Manuel Tengarrinha morreu esta sexta-feira, 29 de Junho, em Lisboa, aos 86 anos, vítima de doença prolongada. Era o irmão mais novo da ex-deputada comunista, resistente anti fascista e artista Margarida Tengarrinha.

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