“Lavrar o Mar” foi um sucesso com 42 sessões esgotadas

De Novembro de 2017 a Junho deste ano, o “Lavrar o Mar” apresentou uma programação cultural «diversificada, internacional e de […]

De Novembro de 2017 a Junho deste ano, o “Lavrar o Mar” apresentou uma programação cultural «diversificada, internacional e de qualidade», entre a serra (Monchique) e o oceano (Aljezur). O balanço da segunda edição só pode ser positivo: no total, 42 das 64 apresentações estiveram esgotadas, com cerca de 9 mil participantes e uma taxa geral de ocupação de 96%. 

O “Lavrar o Mar” passou pelo Rogil, Marmelete, Monte Clérigo e Odeceixe, tomando de assalto vilas, falésias, restaurantes, mercados, destilarias e piscinas municipais, apresentando uma programação, em estreita relação com o território e as tradições locais. No total foram 12 espetáculos, 64 apresentações, três novas criações e uma co-produção internacional.

De acordo com a organização do projeto, testemunhou-se uma «crescente e consistente adesão por parte do público que nos visitou: um público incisivo, generoso e sempre disponível para se surpreender».

Em comparação com a primeira edição (2016/2017), observou-se um aumento de 35% em termos de números de público, sendo que a heterogeneidade «constitui um importante fator de entusiasmo para nós».

Por exemplo, no mesmo espetáculo juntaram-se «pessoas com parcos hábitos de fruição artística com veteranos de experiências culturais, estrangeiros residentes no raio de ação do projeto, população de todos os concelhos do Algarve e alguns do Alentejo, bem como de outros centros urbanos (mais de 50% dos visitantes portugueses provenientes da área de Lisboa) e ainda turistas de passagem pela região».

Tagliatelle no “Pasta e Basta”

A força do «projeto ancorou-se na proximidade acrescida com um universo participativo e envolvimento comunitário local».

Houve, por exemplo, a colaboração da Academia Sénior, no espetáculo de novo circo “Klaxon”, mas o elenco do teatro aquático “Mar Adentro” também juntou a população local, assim como o laboratório de pesquisa e respetiva participação no “Cantina”, da companhia belga Laika, o teatro culinário “Pasta e Basta”, bem como os guardiões do Parque Natural no Concerto-oratória Credo (em parceria com a Rota Vicentina), entre outros.

O “Lavrar o Mar”, que teve apoio do “365Algarve” e do CRESC Algarve 2020, vai ter nova edição.

A colaboração com a população local é para continuar, «de forma a sedimentar e reforçar o impato e relevância do projeto nestes territórios ditos de baixa densidade, ao nível de participação e voluntariado, no estabelecimento e consolidação de parcerias ou visibilidade institucional e mediática, propiciando um potencial incremento do investimento e visibilidade deste eixo geográfico e da riqueza e património cultural que encerra».

E para deixar já uma dica, na próxima edição o tema transversal à programação… chegará em estado gasoso e voltará a haver residências artísticas, oficinas, novo circo, teatro, dança, música e desenvolvimento de projetos multidisciplinares.

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