O projeto “Uma Janela Aberta à Família”, da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, vai ser expandido a todo o território nacional e para as regiões da Extremadura, Leon y Castilla e Galiza, em Espanha.
A ARS Algarve esteve presente em Sevilha, nos dias 17 e 18 de Maio, no Seminário Científico sobre Saúde Infantil, com o projeto “Uma Janela Aberta à Família”.
O objetivo passa por implementar novas metas no âmbito da Rede Ibérica de Promoção da Saúde da Criança (RISCAR).
Paulo Morgado, presidente do Conselho Diretivo da ARS Algarve, reuniu com a sua homóloga da Conselharia de Saúde da Junta Andaluzia Marina Alvaréz Benito neste primeiro seminário inter-regional da RISCAR, onde também se juntaram profissionais e técnicos de saúde destas duas regiões e ainda da Extremadura, Leon y Castilla e Galiza, para abordarem os vários desafios na promoção da saúde infantil e questões relacionadas com os direitos da criança.
Há onze anos que o projeto algarvio “Uma Janela Aberta à Família” promove o conhecimento sobre o bem-estar das crianças e facilita a comunicação entre a família e os profissionais de saúde através de um fórum online onde os pais podem pedir esclarecimentos ou apoio de profissionais de saúde relativamente à educação dos seus filhos, sobre parentalidade, sobre saúde materno infantil e a promoção de hábitos de vida saudável.
Após ter sido alargado à Comunidade Autónoma da Andaluzia já em Julho de 2013, “Uma Janela Aberta à Família” vai ter a oportunidade de ser expandido, no âmbito da RISCAR (projeto cofinanciado pela UE através do INTERREG /POCTEP 2014-2020), a todo território nacional e às regiões autónomas espanholas Extremadura, Leon y Castilla e Galiza, abrangendo 20 mil profissionais de saúde e 60 mil famílias em Portugal e em Espanha.
As atividades realizadas pela ARS Algarve no âmbito da RISCAR são desenvolvidas em parceria com a Direção-Geral da Saúde, Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, a Universidade de Cádiz e as quatro Regiões Autónomas espanholas (Consejeria Andaluzia, Extremadura, Leon y Castilla e Galiza) e têm como objetivos adicionais criar um Observatório Ibérico de Saúde Materna e Infantil para comparar indicadores epidemiológicos, serviços, recursos e práticas de todas as regiões e, ainda, criar uma plataforma eletrónica interativa, dedicada aos profissionais de saúde que disponibilize informações científicas.
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