SONDA leva “Memori-Futur” às Ruínas Romanas de Milreu

A instalação e performance sonora “Memori-Futur” vai encontrar respostas para a pergunta “Património – Que Futuro?”, no próximo sábado, 26 […]

A instalação e performance sonora “Memori-Futur” vai encontrar respostas para a pergunta “Património – Que Futuro?”, no próximo sábado, 26 de Maio, às 21h00, nas Ruínas Romanas de Milreu, em Estoi.

Esta é uma performance multimédia do projeto SONDA «que traz a atualidade dos acontecimentos sob a forma de entrevistas vídeo, gravadas a pessoas de vários estratos sociais, culturais e idades, que espelham as suas preocupações, as suas visões e intuições sobre o que poderá ser o futuro da Humanidade», explica a Direção Regional de Cultura.

Os vídeos integrados na performance e concerto com o som eletrónico espacial da SONDA, «criam um ambiente estimulante e lúdico, ao mesmo tempo que se explora temas universais da existência», acrescenta o organismo.

Segundo a associação Rizoma Lab, que promove o projeto SONDA, «”Memori-Futur” parte de uma premissa, de uma interrogação: Pessoas – o Mundo – Que Futuro? Trazendo para esta intervenção, a atualidade dos acontecimentos sob a forma de entrevistas a pessoas que espelham as suas preocupações, as suas previsões e intuições sobre o que poderá ser o futuro da Humanidade numa espécie de memória antecipada a partir do ponto em que nos encontramos – no fundo, um prognóstico sensorial».

A criação da performance “Memori-Futur” «começou com uma roadtrip pelo interior do Algarve – de Aljezur a Alcoutim, onde se recolheram testemunhos sobre a questão indicada, em entrevistas vídeo-gravadas». A edição deste material audiovisual deu origem «a uma coleção-video de caras e pensamentos algarvios sobre questões grandes da humanidade e resultou num documentário acidental, cujos excertos e partes selecionadas vão ser apresentadas neste espetáculo».

No projeto ​SONDA​, Pedro Glória explora principalmente sonoridades electro-acústicas. Segundo a Rizoma Lab, «boa parte do seu trabalho experimental baseia-se na pesquisa quase laboratorial do som enquanto elemento físico, buscando os efeitos acústicos nos espaços, nos objectos, nas pessoas… no meio. Sons que originalmente não são exatamente música, mas que se transformam e se tornam algo organizado e orgânico, alcançando eventualmente o estatuto de peça musical contemporânea».

Para produzir o espetáculo, Pedro Glória utiliza geradores de frequências, ​loop station, sintetizador-teclado vintage, computador, gravador digital, telemóvel e tablet – «novas tecnologias ao serviço da criação artística e num diálogo inovador com o património histórico», conclui a associação.

“Memori-Futur” tem direção artística, criação e interpretação de Pedro Glória e produção, conteúdos e divulgação de Luisa Baptista e integra o programa DiVaM – Dinamização e Valorização dos Monumentos da Direção Regional de Cultura do Algarve.

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