Presidente do Clube Naval de Portimão convoca reunião para tomar posição sobre interrupção das eleições

Tito Januário, na qualidade de presidente,  convocou uma reunião da Direção do Clube Naval de Portimão, para amanhã, 28 de […]

Tito Januário, na qualidade de presidente,  convocou uma reunião da Direção do Clube Naval de Portimão, para amanhã, 28 de Maio, às 21h00, «para tomar posição sobre a interrupção do ato eleitoral», acaba de anunciar o CNP, em comunicado.

Tito Januário explica que a posição será tomada «consultando, como sempre foi meu apanágio».

«Falarei também com o ainda presidente de Mesa, José Casimiro, uma vez que não apresentou formalmente a demissão, de forma a compreender os detalhes do que, sucintamente, foi alegado no documento por ele manuscrito», acrescentou Tito Januário.

Miguel Farinha, vice-presidente da atual direção e agora candidato a presidente pela Lista A, emitiu entretanto um comunicado, onde afirma que «enquanto sócio do Clube Naval de Portimão Nº 177», se sente «profundamente triste e desiludido pelo facto da Assembleia Geral Eleitoral do dia 26 de Maio não ter decorrido com normalidade».

«Espero que tudo seja resolvido, tão rápido quanto possível, para que o clube possa continuar a afirmar a sua grandeza, tarefa a que humildemente me dediquei enquanto membro da Direção do Clube Naval de Portimão nos últimos seis anos», acrescenta Miguel Farinha.

Segundo a nota do CNP, «ambos se escusam a prestar declarações adicionais à Comunicação Social, até que tenham sido apurados os factos e decidida a ação a tomar».

O presidente da mesa da Assembleia Geral do CNP, que volta agora a recandidatar-se ao mesmo cargo pela Lista A, decidiu ontem, pelas 16h00, interromper as eleições que estavam a decorrer, por suspeita de irregularidades no ato eleitoral.

José Casimiro, presidente da mesa da AG, entregou então uma cópia de uma declaração sua, escrita à mão, explicando as razões da sua decisão, aos representantes das duas listas concorrentes presentes na mesa de voto.

Na sua «comunicação», começa por dizer que «no decorrer do ato eleitoral foram detetadas suspeitas de graves irregularidades que põem em causa o bom nome do CNP».

Entre elas, José Casimiro aponta a «votação de sócios sem a situação financeira regularizada junto do clube», «obtenção de procurações de forma suspeita, que deverá ser averiguada junto dos mandantes» e ainda «representação de sócios sem capacidade de votação de acordo com o Regulamento Geral Interno».

Por isso, continua o presidente da Mesa da AG na sua «comunicação» manuscrita, «considerando a situação anormal que se vive na Assembleia, a Mesa suspende o ato eleitoral, faz participação ao Ministério Público para averiguações».

Entretanto, na página de Facebook da sua candidatura, a Lista B, que é encabeçada por João Rosa para presidente da Direção, e inclui alguns históricos, como António Feu (candidato a presidente da Assembleia Geral), esclarece que «foram os elementos da Lista B quem chamou a Polícia Marítima e pediu a apreensão da urna e de todos os documentos relacionados com o ato eleitoral».

A Lista B defende que «só assim poderão ser esclarecidas as alegadas irregularidades e a (falta) de motivos para suspender o ato eleitoral, que decorria, há seis horas, em absoluto respeito com todos os normativos legais e estatutários, nos termos previamente aceites pelo presidente da Mesa da AG e os representantes de cada uma das listas concorrentes».

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