Governo está a estudar «medidas adicionais» para as portagens nas antigas Scut [com vídeo]

O Governo está a estudar «medidas adicionais» para aplicar quanto às portagens nas antigas Scut, nomeadamente nas autoestradas do interior […]

Foto: Fabiana Saboya | Sul Informação

O Governo está a estudar «medidas adicionais» para aplicar quanto às portagens nas antigas Scut, nomeadamente nas autoestradas do interior – A23 e A24 -, bem como na própria A22, no Algarve.

Na entrevista conjunta que deu a seis órgãos de comunicação regionais de todo o país, entre os quais o Sul Informação, o ministro adjunto Pedro Siza Vieira adiantou que, «com o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, estamos agora a verificar em que medida, na revisão do Programa Nacional [para a Coesão Territorial] que se seguirá a este balanço, poderemos pensar em medidas adicionais nesta matéria».

Até agora, sublinhou, o atual Governo já tomou algumas medidas, como a redução dos preços em 15% nas scut para a generalidade dos utentes, mas com maiores reduções para os transportes profissionais.

Questionado pelo Sul Informação sobre quais as medidas concretas que estão em estudo, o ministro nada quis adiantar, até porque tais medidas serão anunciadas pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas.

Perante a insistência das perguntas dos jornalistas de órgãos de comunicação do interior e do Algarve sobre as portagens nas Scut, Pedro Siza Vieira admitiu que há «custos grandes pelo modelo que escolhemos para fazer a infraestruturação do país».

O ministro considerou que há «vantagens que, como consumidores, temos, por ter esta rede de autoestradas». A comparação que é feita com Espanha revela que, em Portugal, autoestradas e combustíveis têm preços muito superiores, com efeitos negativos até na vida das empresas. Mas Siza Vieira defendeu que se deveria comparar também «com o tempo em que não tínhamos estas autoestradas», e em que qualquer deslocação consumia muito mais tempo, combustível e envolvia «muitos mais perigos».

De início, acrescentou, «decidimos fazer algumas autoestradas sem portagens» pagas pelo utilizador, «tendo em conta as regiões em que elas se inseriam». Mas depois «decidimos reverter essa decisão», tomada pelo anterior Governo.

 

 

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