Enquanto Diogo Infante ia narrando os acontecimentos, um grupo de câmara da Orquestra Clássica do Sul, dirigida pelo maestro Rui Pinheiro, ia acompanhando o enredo com música, sempre apropriada às peripécias da “História do Soldado”.
Assim foi durante todo o espetáculo do Festival Internacional de Música do Algarve (FIMA) que encantou, esta sexta-feira, 18 de Maio, o Grande Auditório do Campus de Gambelas da Universidade do Algarve, em Faro.
O ator algarvio foi, então, o narrador da popular história escrita por Stravinsky, em colaboração com Ramuz e inspirada em contos populares russos.
Já a Orquestra Clássica do Sul interpretou uma partitura escrita por Stravinsky no decurso da I Guerra Mundial, para um efetivo orquestral de sete instrumentos – violino, contrabaixo, clarinete, fagote, trompete, trombone e percussão.
Se não conseguiu ir a este concerto, fique a saber que este sábado, 19 de Maio, há mais um espetáculo do FIMA. Um sexteto de cordas da Orquestra Clássica do Sul vai interpretar o concerto “Recordações de Viagens”, a partir das 21h00, no Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves.
O programa da noite conta com as peças “Cenas da Montanha”, do português Vianna da Motta, “Noite nas estradas de Madrid”, de Bocherinhi, e “Souvenir de Florence”, de Tchaikovsy.
E a edição deste ano do Festival Internacional de Música do Algarve só termina a 24 de Maio, com o concerto “As Mil e uma Noites”, no Teatro das Figuras, em Faro, que será protagonizado pela Orquestra Clássica do Sul, dirigida pelo maestro Peter Stark e acompanhada pela solista italiana Francesca Dego, ao violino.
Fotos: Pedro Lemos | Sul Informação
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