Um debate sobre “Fé e Memória – pensar o património religioso do Algarve com os olhos do futuro”, na Ermida de Guadalupe, na Raposeira (Vila do Bispo), um “Concerto ao Entardecer”, na Fortaleza de Sagres, e a instalação sonora “Memori-Futuri por SONDA”, nas Ruínas Romanas de Milreu, em Estoi (Faro), são propostas culturais para os dias 26 e 27 de Maio no Algarve.
Todas estas iniciativas fazem parte do programa de Dinamização e Valorização dos Monumentos (DiVaM) da Direção Regional de Cultura do Algarve (DRCAlg).
Dia 26 de Maio, a partir das 16h00, decorre na Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe (Raposeira – Vila do Bispo), “Fé e Memória – pensar o património religioso do Algarve com os olhos do futuro”.
O evento reúne especialistas, investigadores e responsáveis pela gestão do património religioso – DRCAlg, Universidade de Évora, Museu Municipal de Faro, Gabinete de Informação da Diocese do Algarve, designers e Associação Espaço Jacobeus – para um encontro e debate sobre a relação das dimensões material e imaterial e as soluções para as ameaças, os desafios e as estratégias para este património.
O Grupo Coral Adágio, dirigido pelo maestro António Alves Alferes Pereira, vai nesta iniciativa apresentar, em concerto, um repertório de música medieval e renascentista.
O evento termina com um cocktail com degustação de produtos regionais disponibilizados pela Mercearia. Esta é uma organização da Teia d’Impulsos – Associação Social, Cultural e Desportiva.
Ao anoitecer do mesmo dia, às 21h00, nas Ruínas Romanas de Milreu (Estoi – Faro) acontece “Memori-Futuri”, por SONDA.
A instalação e performance sonora «é uma intervenção que traz a atualidade dos acontecimentos sob a forma de entrevistas vídeo, gravadas a pessoas de vários estratos sociais, culturais e idades, que espelham as suas preocupações, as suas visões e intuições sobre o que poderá ser o futuro da Humanidade», explica a Direção Regional de Cultura.
Os vídeos integrados na performance e concerto com o som eletrónico espacial da SONDA, «criam um ambiente estimulante e lúdico, ao mesmo tempo que se explora temas universais da existência».
Assim, as pessoas são chamadas a responder à pergunta “Património – Que Futuro?”. Será que olhando para o que fica, podemos compreender e projetar os nossos próximos movimentos coletivos e as consequências das nossas escolhas e acções?
Com direção artística, criação e interpretação de Pedro Glória, produção, conteúdos e divulgação de Luisa Baptista, trata-se de uma organização da Rizoma Lab- Associação Cultural.
Por fim, no dia 27 de Maio, o ciclo “Concertos ao Entardecer” promovido pela ArQuente Associação Cultural, regressa à Fortaleza de Sagres, às 18h00, com “Tomara”.
Filipe Monteiro – Tomara – aprendeu muito novo a tocar piano, órgão e guitarra e a compor temas originais para várias peças de teatro. Depois de algumas experiências em bandas de garagem, colaborou na formação dos Atomic Bees, de que fazia parte Rita Redshoes.
Trabalha como músico (de estúdio e ao vivo) e como arranjador e produtor de discos de diversos artistas: Rita Redshoes, Márcia, e em coprodução com Dadi Carvalho (Marisa Monte, Tribalistas, Carminho, Caetano Veloso, entre outros).
Produz e realiza videoclipes, DVDs, documentários, desenha a parte visual de concertos, e tem trabalhado nesta área com artistas como os Da Weasel, Paulo Furtado, David Fonseca, Rita Redshoes, António Zambujo e Márcia.
“Favourite Ghost” editado em Setembro de 2017, é a sua primeira obra a solo e inclui os temas “Coffee and Toast” e “For no Reason”.
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