Paulo Sá: Indignação pelo mau estado da EN125 é «justíssima»

Paulo Sá, deputado do PCP, defende que a indignação pelo «calamitoso estado em que se encontra a EN125, entre Olhão […]

Interseção da Retur

Paulo Sá, deputado do PCP, defende que a indignação pelo «calamitoso estado em que se encontra a EN125, entre Olhão e Vila Real de Santo António, é justíssima», e associa-se à «exigência de uma rápida conclusão das obras». 

O parlamentar algarvio escreveu uma carta aberta ao Movimento de Cidadania dos Utentes da EN125 – Sotavento, que tem sido um dos rostos da exigência do arranque da requalificação da EN125 e até enviou, há pouco tempo, um comunicado a todos os deputados eleitos pelo Algarve.

«Na sua carta aberta aos deputados eleitos pelo Algarve, o Movimento de Cidadania dos Utentes da EN 125 – Sotavento opta por tratar os partidos políticos e os deputados de forma indiferenciada, metendo-os a todos no mesmo saco. Tal opção acaba por branquear, mesmo que involuntariamente, as pesadas responsabilidades de sucessivos governos de PSD, CDS e PS pelo inaceitável atraso na conclusão das obras de requalificação da EN125», responde Paulo Sá.

«Não se pode meter no mesmo saco quem, como PS, PSD e CDS, defende a manutenção das parcerias público-privadas rodoviárias e quem, como o PCP, denunciou a natureza ruinosa dessas parcerias e exigiu a sua extinção», acrescenta.

Paulo Sá

«Dirá o Movimento de Cidadania dos Utentes da EN125-Sotavento que o que é importante é a conclusão das obras de requalificação da EN125. É verdade, esse é um objetivo que deve ser rapidamente atingido. Mas tal não é possível se não se identificarem as opções políticas de PS, PSD e CDS que levaram ao bloqueio das obras e não se rejeitarem essas opções», considera ainda o deputado.

Na sua carta aberta, o movimento de Cidadania dos Utentes da EN 125-Sotavento convida os deputados eleitos pelo Algarve a visitarem a EN125.

Face a isto, Paulo Sá defende que o PCP «desenvolve uma intensa e diversificada atividade, profundamente ligada aos trabalhadores e às populações da região algarvia, assente no permanente contacto com a realidade regional».

Neste comunicado, o deputado enumera, também, algumas das questões levantadas pelo PCP, desde 2012, na Assembleia da República, sobre as obras na EN125.

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