José António Falcão é o primeiro português no Comité Internacional para os Lugares Religiosos

José António Falcão, historiador de arte e diretor-geral do Festival Terras sem Sombra, é o primeiro português a fazer parte […]

José António Falcão

José António Falcão, historiador de arte e diretor-geral do Festival Terras sem Sombra, é o primeiro português a fazer parte do Comité Científico Internacional para os Lugares de Religião e Ritual (PRERICO) do ICOMOS, o Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios. 

Este organismo do ICOMOS ocupa-se dos lugares sagrados das principais religiões do mundo e dos valores imateriais a ela associados.

É presidido por Hae Un Rii, da Coreia do Sul, e integra alguns dos especialistas de maior destaque, em termos globais, no âmbito do património religioso da Humanidade.

O historiador da arte José António Falcão, que foi nomeado como um dos peritos europeus daquele comité, é conservador de museus e professor universitário. Como museólogo, exerceu funções no Museu de Évora, na Casa dos Patudos (Alpiarça) e no Museu Calouste Gulbenkian, entre outras instituições. Presidiu ainda ao Opart, a maior empresa pública no setor da cultura, e tem também larga experiência ao serviço do associativismo patrimonial.

Até à sua extinção, em 2017, pelo atual bispo de Beja, dirigiu o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, cuja ação se caracterizou por restaurar e abrir as igrejas históricas à sociedade, em parceria com os municípios, o Estado e as empresas, além de promover uma visão ecuménica da arte sacra. Contribuiu ainda para a redescoberta das antigas sinagogas e mesquitas do Alentejo.

José António Falcão exerce as funções de vice-presidente de Europae Thesauri e de diretor-geral do Festival Terras sem Sombra. Colaborador ativo do Centro UNESCO de Arquitetura e Arte, tem vasta obra publicada sobre o legado artístico sacro.

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