Administração do CHUA diz que não pediu aos diretores de serviço demissionários para antecipar altas

O Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) negou ter pedido aos diretores de serviço de […]

O Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) negou ter pedido aos diretores de serviço de Medicina de Faro, que entretanto apresentaram a sua demissão, «que adotassem qualquer medida que colocasse em causa as boas práticas clínicas, tendo única e exclusivamente sido solicitada uma colaboração ativa e conjunta na procura de soluções».

Segundo os responsáveis pela gestão dos hospitais algarvios, houve, de facto, «uma reunião interna conjunta entre os membros do Conselho de Administração, a direção do Departamento de Medicina e três diretores dos serviços de Medicina Interna.

«A reunião teve como objetivo debater assuntos internos decorrentes de um acréscimo da procura de cuidados, especialmente no período de atividade gripal, procurando, através de uma atitude construtiva e do envolvimento dos senhores diretores dos serviços, encontrar soluções que permitissem adequar procedimentos internos que visassem mitigar os efeitos do aumento da procura de cuidados hospitalares», revelou o CA do CHUA, num comunicado.

O que é certo é que, na sequência da reunião, os três médicos que dirigiam o serviço de Medicina, «em carta enviada ao Conselho de Administração, colocaram os seus lugares de direção de serviço à disposição, estando neste momento os mesmos a serem analisados».

Esta manhã, o ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes desvalorizou as demissões e disse ter sido informado pela presidente do Conselho de Administração do CHUA de que estaria em causa «uma divergência pontual, que estará a ser ultrapassada», durante uma audição na Comissão de Saúde da Assembleia da República

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