Um palácio renovado, um hotel a caminho, um lar novo e uma fábrica perto de começar a laborar em pleno. A Câmara de Faro voltou a promover uma visita a obras e projetos que estão a ser desenvolvidos no concelho, com capitais privados, para mostrar que há quem esteja disposto a investir no concelho, nas mais diversas áreas.
A reabilitação do Palácio de Belmarço, na Baixa da cidade, que foi comprada pelo empresário farense João Rodrigues para ali instalar escritórios das suas empresas, as obras de construção de um novo hotel no antigo centro comercial Atrium, na Rua de Santo António, o novo lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Faro, na zona da Penha, e a unidade de transformação de semente de alfarroba da Chorondo e Filhos (Industrial Farense), no Areal Gordo, foram os exemplos escolhidos.
Os projetos que estiveram em foco nesta edição do Faro Positivo são de setores de atividade bem distintos – serviços, turismo, área social e indústria -, o que permite «mostrar o dinamismo económico do concelho», considerou o presidente da Câmara de Faro Rogério Bacalhau, em declarações aos jornalistas, no fim da visita.
«Esta é a primeira visita do género que fazemos no atual mandato e até apostámos num novo figurino, convidando os dirigentes da Câmara para, durante uma manhã, ficarmos a conhecer o que se passa no terreno, aqui no concelho», disse.
No fundo, trata-se de uma reedição de uma prática que começou quando Macário Correia era presidente da autarquia, que acabou por não ter seguimento no primeiro mandato de Rogério Bacalhau à frente dos destinos da autarquia (antes era vice-presidente).
«No último mandato não fizemos este tipo de visitas porque, com a crise, praticamente deixou de haver obras no concelho. Mas queremos agora retomar, pois o concelho está forte e com um novo dinamismo», acredita.
Rogério Bacalhau também explicou a escolha de projetos que foi feita. «O Palácio de Belmarço é uma obra emblemática para os Farenses. Andou perdido durante uns tempos, mas agora está totalmente recuperado, o que muitos nos orgulha», afirmou.
Já o hotel que está em construção no local do antigo Atrium, «um espaço que esteve abandonado e teve problemas gravíssimos, até de criminalidade», será, no futuro, «uma alavanca forte para a economia da Baixa, com mais turistas e mais pessoas a usufruírem desta zona da cidade».
Na zona da Penha, perto da Escola Secundária Pinheiro e Rosa, está «por poucas semanas» a abertura de um novo lar para a terceira idade «que há muito estava para ser construído e está agora na fase final». Um equipamento da Misericórdia de Faro, «que muita falta faz a Faro, já que a resposta para idosos é insuficiente na cidade e no concelho».
«Terminámos a nossa visita numa fábrica de alfarroba, que eu até já conhecia, pois estive aqui em 2010, quando aprovámos o projeto. É uma unidade com equipamento completamente diferente daquilo a que estamos habituados, concebido pela própria empresa. E estamos a falar de um produto muito querido, no Algarve, a alfarroba, e na sua transformação», acrescentou.
«Daqui a dois ou três meses, fazemos outra destas visitas», prometeu Rogério Bacalhau.
Fotos: Hugo Rodrigues|Sul Informação
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