Obras no Museu de Lagos arrancam em Fevereiro

As obras do Museu Municipal de Lagos vão arrancar em Fevereiro e devem estar terminadas até ao final do ano. […]

As obras do Museu Municipal de Lagos vão arrancar em Fevereiro e devem estar terminadas até ao final do ano. Aquele equipamento cultural  encerrou em Setembro para a preparação destas intervenções de reabilitação e ampliação.

Entretanto, a Igreja de Santo António, que lhe é contígua, permanecerá aberta ao público.

Esta intervenção tem por objetivo reabilitar e remodelar o edifício do Museu Municipal Dr. José Formosinho, completando um processo que começou com a reabilitação da Igreja de Santo António.

«A remodelação projetada é profunda e tem implicações em quase todas as componentes do seu espaço, sejam elas pavimentos, paredes, tetos ou vãos, instalações especiais ou equipamentos e mobiliário expositivo. Será igualmente intervencionada a cobertura do edifício, corrigindo assim as anomalias existentes», diz a Câmara de Lagos.

Com a intervenção, o edifício ficará «dotado de condições de acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada.

A empreitada foi adjudicada pelo montante de 691 mil euros, acrescido de IVA,  encontra-se em fase de formação de contrato, prevendo-se o seu início no próximo mês de Fevereiro.

Prevê-se que a conclusão das obras de reabilitação e ampliação, que irão «contribuir para a valorização do Museu Municipal José Formosinho e para a atratividade deste equipamento museológico e da própria Igreja de Santo António (que neste período permanecerá visitável), tenha lugar no final deste ano», diz a autarquia.

Depois, «o espólio ainda terá de ser transferido para as instalações renovadas segundo um programa museográfico a estabelecer, e que marcará o final desta primeira fase. Posteriormente, será dado andamento a uma segunda fase que diz respeito à ampliação do Museu para as antigas instalações da PSP, local que albergará o Núcleo de Arqueologia».

Este Museu Municipal, que assinalou no dia 23 de Agosto de 2017 o seu 87º aniversário, «atingiu, desde cedo, o reconhecimento nacional e internacional».

«No Algarve, foi, durante muito tempo, uma das poucas instituições museológicas existentes; as suas coleções multidisciplinares, de grande valor histórico e cultural, têm atraído pessoas de diferentes extratos socioculturais, algumas delas com provas dadas em termos científicos».

«A sua vocação de Museu Regional foi fundamental para dar a conhecer o valioso acervo arqueológico de Lagos e dos concelhos limítrofes, que enriquece e enche de orgulho a cidade e a região, mas também outros recursos que incorporaram secções de igual importância, como a Etnográfica e a História Natural, continuando, ainda hoje, a ser alvo de doações, prova do carinho que o museu merece da parte de muitos cidadãos», conclui a Câmara Municipal.

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