Governo diz que novas instalações para a PJ de Portimão têm prioridade sobre as de Faro

A Polícia Judiciária só terá novas instalações, na melhor das hipóteses, «dentro de três ou quatro anos», revelou o gabinete […]

A Polícia Judiciária só terá novas instalações, na melhor das hipóteses, «dentro de três ou quatro anos», revelou o gabinete da secretária de Estado Adjunta e da Justiça, na resposta a uma questão feita pelo grupo parlamentar do PCP. No Algarve, será dada prioridade a novas instalações para o Departamento de Investigação Criminal de Portimão da PJ, acrescentou o Governo.

O projeto das novas instalações da PJ de Portimão, revelou o Governo, «está em elaboração» e a escritura de doação de superfície do terreno onde este será implantado «será realizada a qualquer momento».

Esta priorização desta obra deve-se ao facto das instalações da Judiciária de Portimão estarem «numa situação ainda mais gravosa do que as de Faro», segundo a Secretaria de Estado da Justiça.

Em Novembro, o deputado do PCP eleito pelo Algarve Paulo Sá e o seu colega de bancada na Assembleia da República António Filipe questionaram o Governo sobre quais as diligências que estavam a ser feitas para garantir que a PJ tem novas instalações em Faro, quais as soluções que foram encontradas e uma data para a mudança para a nova casa.

No que toca às instalações de Faro, a Secretaria de Estado da Justiça esclareceu que o Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça já confirmou «a disponibilidade de, mediante permuta com o edifício atual da Polícia Judiciária sito na zona histórica da cidade, ceder ao IGFEJ os terrenos do município sitos junto à Estrada da Senhora da Saúde».

Neste terreno, deverá ser construído um edifício para a PJ e outro para os Serviços de Finanças.
«Tendo em conta que as necessidades da Polícia Judiciária em Faro apontam para um edifício com pelo menos 6 mil metros quadrados, cujo custo será próximo dos 7 milhões de euros, a estimativa para execução de projeto e obra será da ordem dos três a quatro anos.

Mesmo uma solução que passasse pela mudança para um edifício já existente «nunca poderia ser concretizada em menos de dois a três anos, sendo certo que nunca se encontrou um edifício disponível com adequação mínima».

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