Ministério Público acusa dois homens de tentativa de homicídio em Alvor

Dois homens, de 34 e 44 anos, foram acusados pelo Ministério Público dos crimes de violência doméstica e tentativa de […]

Crédito: Depositphotos

Dois homens, de 34 e 44 anos, foram acusados pelo Ministério Público dos crimes de violência doméstica e tentativa de homicídio qualificado da ex-namorada de um deles, a 6 de Maio, em Alvor (Portimão).

A vítima, uma inglesa de 28 anos, foi atacada com ácido, que lhe provocou «queimaduras e ferimentos em várias partes do corpo», contou, na altura, a PJ

Segundo a PJ, tratou-se de «um plano previamente gizado», uma vez que o ex-namorado da vítima, de 34 anos, que está em prisão preventiva, «na sequência da rutura sentimental entre ambos, procurou vingar-se».

É que, segundo o Ministério Público, os dois arguidos terão perseguido esta mulher «e, depois de descobrirem que se encontrava no Algarve, deslocaram-se da Madeira até ao Alvor».

O caso foi acompanhado com atenção na imprensa inglesa. O Telegraph noticiou que a polícia acreditava que o homem que atirou o ácido à cara da vítima teria sido contratado pelo ex-namorado para o fazer.

Segundo o mesmo jornal, a mulher ficou com queimaduras de segundo e terceiro graus, em mais de 50% do corpo, e disse à polícia que «não reconheceu o homem que a atacou» e cujo paradeiro não é conhecido.

O ex-namorado da vítima, que o Telegraph diz ser português, já tem antecedentes criminais, segundo a PJ.

O jornal inglês adianta que «houve pelo menos um antecedente de violência doméstica» e que o detido é suspeito de ter forçado a ex-namorada a mudar de hotel, após tê-la encontrado em Albufeira, depois de ela ter saído da Madeira, onde se conheceram.

Uma fonte próxima do caso, citada pelo jornal inglês, adiantava que «o suspeito teria criado um perfil de Facebook falso, dando a entender que seria uma pessoa diferente. Começou a falar com a vítima e marcou um encontro».

A investigação foi dirigida pelo Ministério Público da 1ª secção de Portimão do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro, coadjuvado pela Polícia Judiciária, e os dois arguidos vão ser julgados por tribunal coletivo.

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