David Santos, que acaba de ser reeleito como presidente da Comissão Política Distrital (CPD) do PSD do Algarve, quer que a futura lista de candidatos a deputados por aquele partido tenha uma «indiscutível ligação» à região algarvia.
Um dos propósitos da nova CPD passa por «garantir que a lista de deputados a eleger pelo círculo eleitoral do Algarve nas próximas Eleições Legislativas, previsivelmente a terem lugar em 2019, seja constituída por elementos com indiscutível ligação à região algarvia», salienta o PSD, em comunicado enviado às redações.
Este é um dos principais pontos do programa com o qual David Santos foi de novo escolhido como líder dos social-democratas algarvios, nas eleições para o biénio 2017-2019, que se realizaram no passado sábado, dia 9 de Dezembro. Apesar de o presidente da Distrital se manter, quase tudo o resto mudou nos órgãos distritais.
O PSD/Algarve salienta, na sua nota de imprensa, que este ato eleitoral foi «marcado por uma significativa participação, acima dos setecentos militantes», um número ainda mais significativo pelo facto de só ter havido «uma lista a votos» e de as eleições acontecerem «num fim-de-semana prolongado».
Por outro lado, salienta aquele partido, houve «um significativo processo de renovação» dos elementos dos órgãos distritais. É que, apesar de David Santos se ter mantido como presidente da CPD, «parte significativa desse órgão é constituída por outros militantes», que não estavam lá no anterior mandato, enquanto nos restantes órgãos distritais «se verificou a mudança de todos os seus presidentes».
Assim, a Mesa da Assembleia Distrital passa a ser presidida por Luís Gomes (de Vila Real de Santo António), o Conselho de Jurisdição Distrital, por Paulo Freitas (Albufeira), e o Conselho Distrital de Auditoria Financeira, por Miguel Madeira (Loulé).
O programa com o qual David Santos foi reeleito é apresentado pelo PSD como sendo um «contraponto» em relação ao anterior, com um «enfoque diferente».
É que, no anterior mandato, o programa centrava-se nas Eleições Autárquicas, nas quais o PSD/Algarve, «apesar de não ter alcançado o seu objetivo principal», que era aumentar o número de Câmaras Municipais, «conseguiu manter» as que já detinha e «reforçou as condições de governabilidade» da maioria, à exceção de Castro Marim.
Outro objetivo tinha sido, anteriormente, promover «uma maior proximidade às secções», tendo David Santos feito «reuniões da CPD em todos os concelhos, sendo convidados a estarem presentes os membros da secção e eleitos locais, promovendo a discussão o mais alargada possível e visando a maior participação, de eleitos locais, militantes ou independentes».
Desta vez, além do propósito de garantir que os candidatos a deputados tenham efetivas ligações à região, o atual programa prevê a continuação da descentralização das reuniões da CPD, mas aponta também «para uma maior aproximação do PPD/PSD aos algarvios». Para isso, vai ser criado «um gabinete de estudos, que promoverá palestras/debates com oradores vindos da sociedade civil».
Será ainda promovida a criação de um «gabinete autárquico, para apoiar todos aqueles que foram eleitos nas recentes Eleições Autárquicas».
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