IMT e Câmara de São Brás chegam a acordo para reformular Parque de Manobras

A Câmara de São Brás de Alportel e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) chegaram a acordo para […]

A Câmara de São Brás de Alportel e o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) chegaram a acordo para que o Parque de Manobras, cujo espaço exterior está ao abandono, seja reformulado.  

A ideia da Câmara Municipal é, por exemplo, «desenvolver, nos cerca de 20 mil metros quadrados da área, localizados na zona da Calçada, um espaço multidesportos, que integrará centro de apoio desporto de duas rodas, picadeiro municipal, e espaços comuns para as mais diversas modalidades».

«Outro projeto de enorme relevância a criar neste local será o Centro Regional para a Formação de Bombeiros em Fogo Urbano, sendo o segundo no Algarve», acrescenta.

O local servirá, ainda, para o desenvolvimento de outros projetos, «que se revelem de interesse para a comunidade», e que serão desenvolvidos em parceria com entidades especializadas, como a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de São Brás de Alportel e a Autoridade Nacional de Proteção Civil, a Federação Portuguesa de Ciclismo e as associações locais das mais diversas áreas.

O protocolo de cedência do terreno, a título gratuito por um período de 50 anos, foi assinado, em 1999, pela Câmara Municipal de São Brás de Alportel e pela, então designada, Direção Geral de Viação, com vista à construção de um centro de exames e, no espaço exterior, uma escola de trânsito destinada à educação rodoviária das camadas mais jovens da população, sobretudo em idade escolar.

Este protocolo integrou, na altura, um projeto-piloto a nível nacional que levou à construção de 18 espaços com as mesmas características.

As infraestruturas foram construídas, «mas acabou por permanecer até aos dias de hoje apenas em funcionamento o edifício de exames teóricos, que o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, vai continuar a utilizar», diz a autarquia.

No espaço exterior nada foi criado e dinamizado.

«Perante o desaproveitamento do espaço exterior e a falta de manutenção, a autarquia iniciou, desde há muito, diligências que levaram à assinatura de uma adenda ao protocolo, que vai permitir dinamizar o restante espaço e colocá-lo à disposição da população são-brasense com novas valências», explica a Câmara Municipal.

A adenda, assinada por ambas as entidades, vai vigorar durante 25 anos, podendo cessar antecipadamente se denunciada por escrito com um ano de antecedência por ambas as partes.

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