PAN apresenta campanha «Circos com animais, não por favor!» às Câmaras do Algarve

O PAN, partido Pessoas–Animais–Natureza, arrancou ontem, na Câmara Municipal de Olhão, com a ação “Circos Sem Animais”. Esta iniciativa principiou […]

O PAN, partido Pessoas–Animais–Natureza, arrancou ontem, na Câmara Municipal de Olhão, com a ação “Circos Sem Animais”. Esta iniciativa principiou no Algarve e tem como propósito «sensibilizar o executivo autárquico de cada um dos dezasseis municípios da região, sobre a necessidade de extinguir a prática de espetáculos circenses recorrendo a animais».

Ao que o Sul Informação apurou junto Susana Santos, comissária do PAN Algarve e promotora desta iniciativa, a próxima reunião será com a Câmara de Loulé, em data ainda a definir.

Desde 2009 que, em Portugal, não é permitido que os circos comprem, vendam ou reproduzam animais selvagens, como primatas, felinos, elefantes, ursos, camelos e cobras.

No entanto, os circos continuam a poder utilizar, nos seus espetáculos, os animais que tenham adquirido antes dessa data, o que, para Susana Santos, “encurta o impacto da lei, quando, pelo contrário, é necessário acelerar a mudança de mentalidades e comportamentos. Os circos detêm centenas de animais selvagens, que em vez de terem direito a viverem em liberdade e nos seus habitats naturais, são limitados a jaulas miseravelmente pequenas e são coagidos a treinar e a atuar como artistas para entretenimento do público”.

Mas os animais selvagens não são os únicos que o PAN pretende excluir das atividades dos circos. Para este partido, “nenhum animal deve ser explorado pelo Homem, seja um cão, um porco, uma cabra ou qualquer outro, porque não tem capacidade para se poder defender de abusos e maus tratos, ou simplesmente decidir quando deseja parar de treinar ou de atuar”, explica Susana Santos.

Aquela responsável acrescenta ainda que, “enquanto existirem circos com animais, haverá famílias a expor as suas crianças a estes espetáculos, transmitindo-lhes que a exploração de animais é algo aceitável”.

De facto, já está consagrado na lei (decreto lei 8/2017), por iniciativa do PAN, que os seres vivos estão dotados de sensibilidade e têm direito a proteção jurídica.

Por outro lado, são já vários os países que proibiram que os circos com animais se apresentassem ao público, como é o caso da Holanda, Suíça, Áustria, Dinamarca, Suécia, entre outros, e já existem santuários para animais selvagens e outros, poderem viver em liberdade e com pouquíssimo contacto com o Homem.

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