Laborinho Lúcio fala de educação, arte e cidadania em Lagos

Laborinho Lúcio, antigo ministro da Justiça, vai falar sobre educação, arte e cidadania numa palestra a realizar-se esta sexta-feira, 29 […]

Laborinho Lúcio, antigo ministro da Justiça, vai falar sobre educação, arte e cidadania numa palestra a realizar-se esta sexta-feira, 29 de Setembro, às 15h30, no Auditório do Edifício Paços do Concelho, em Lagos.

A convite do Agrupamento de Escolas Gil Eanes e numa organização conjunta com o Município de Lagos, Álvaro Laborinho Lúcio – jurista, magistrado, professor universitário, ex-ministro da Justiça e escritor – estará em Lagos «para abordar um tema que lhe é caro: a cidadania ativa e a cultura democrática», diz a Câmara Municipal.

«Antecedendo este momento, o autor apresentará, no período da manhã, na Escola Secundária Gil Eanes, o seu último romance intitulado “O Homem Que Escrevia Azulejos” numa sessão especialmente dirigida à comunidade escolar, onde falará com os alunos também sobre a educação», acrescenta.

Esta é, para a Câmara Municipal, «uma oportunidade única para conhecer melhor o pensamento desta destacada figura da esfera pública nacional, os temas de estudo e reflexão que aprofundou no decurso da sua vida política, profissional e académica, assim como a sua mais recente incursão pelo universo da literatura».

Álvaro Laborinho Lúcio, mestre em Ciências Jurídico-Civilísticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e magistrado de carreira, é juiz conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça.

De Janeiro de 1990 a Abril de 1996 exerceu, sucessivamente, as funções de secretário de Estado da Administração Judiciária, ministro da Justiça e deputado à Assembleia da República. Entre Março de 2003 e Março de 2006, ocupou o cargo de ministro da República para a Região Autónoma dos Açores.

Com atividade cívica, Laborinho Lúcio é membro dirigente de várias associações, entre as quais se destacam a APAV e a CRESCER-SER, das quais é sócio fundador.

Com artigos publicados e palestras proferidas sobre temas ligados à justiça, ao direito, à educação, aos direitos humanos e à cidadania em geral, é autor de livros como “A Justiça e os Justos”, “Palácio da Justiça, Educação, Arte e Cidadania”, “O Julgamento – Uma Narrativa Crítica da Justiça” – e, em coautoria, “Levante-se o Véu”.

Publicou, ainda, dois romances: “O Chamador” (2014) e “O Homem Que Escrevia Azulejos” (2016). Agraciado pelo rei de Espanha com a Grã-Cruz da Ordem de São Raimundo de Penaforte, e pelo presidente da República Portuguesa com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, é membro da Academia Internacional da Cultura Portuguesa, exercendo, atualmente, as funções de presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho.

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