Jornadas Europeias do Património “enchem” Algarve e Baixo Alentejo de cultura

Uma exposição que dá a conhecer a perspetiva de criadores dos cinco continentes sobre as Ruínas Romanas de Milreu, em […]

Uma exposição que dá a conhecer a perspetiva de criadores dos cinco continentes sobre as Ruínas Romanas de Milreu, em Estoi (Faro), dar nova vida à “Lenda da Cássima”, através do teatro, em Loulé, reviver as raízes rurais na Mexilhoeira Grande (Portimão) ou dormir na Fortaleza de Sagres. As Jornadas Europeias do Património (JEP),que decorrem de 22 a 24 de Setembro, dão oportunidade de fazer tudo isto. Há iniciativas um pouco por todo o Algarve – e Baixo Alentejo – sempre com o mote “Pessoas, Lugares, Histórias”.

Com este tema, o objetivo é alertar para a «importância da relação entre as pessoas, as comunidades, os lugares e a sua História, mostrando como o património e a natureza se cruzam nas suas diferentes expressões – mais urbanas ou mais rurais – e para a necessidade de preservar e valorizar esta relação, fundamental para a qualidade da vida, para a qualificação do território e para o reforço de identidades».

Todas as iniciativas propostas nos monumentos e até nos museus do Algarve são de entrada livre e participação gratuita. No dia 24 de Setembro, sábado, a entrada é gratuita em todos os monumentos sob tutela da Direção Regional de Cultura do Algarve.

 

Albufeira:

O concelho de Albufeira vai assinalar as Jornadas Europeias do Património (JEP) com duas iniciativas: o passeio “(a) Riscar o Património” e a exposição “Urban Sketchers Paderne”.

Quanto ao passeio, realiza-se no sábado, dia 23, às 10h00, em Albufeira, com o objetivo de descobrir a cidade, os seus recantos e histórias escondidas, através do desenho de pequenas particularidades de Albufeira.

Para mais informações basta contactar o Museu Municipal de Arqueologia para o 289 599 508 ou a Urban Sketchers Algarve ([email protected]).

Já a exposição está patente no Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira, juntando desenhos e esboços de património edificado e natural, registados num passeio através das ruas e ruelas de Paderne.

 

Castro Marim:

No âmbito das Jornadas Europeias do Património Cultural, há em Castro Marim no dia 24 de Setembro, às 9h30, uma caminhada pela natureza.

O percurso, de 6 quilómetros, começa à entrada da Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António (RNSCMVRSA) e passa por uma salina industrial e outra artesanal, onde o salineiro Reinaldo Faísca dará a conhecer aos participantes a diferença entre a exploração artesanal, de pequenos talhos, onde o sal é recolhido manualmente, e a exploração industrial, de grandes dimensões, onde o braço do homem foi substituído pelas máquinas.

«Ambas constituem habitats fundamentais para as aves aquáticas, sendo utilizadas como local de repouso, alimentação e nidificação», diz a Câmara de Castro Marim.

A iniciativa conta com a colaboração do fotógrafo Agostinho Gomes, que se interessa e dedica, desde os anos 80, pela avifauna da região do Baixo Guadiana.

A sua manifesta paixão pode observar-se na exposição de fotografia sobre Património Natural, patente na sede da Reserva Natural, realizada em parceria com os fotógrafos Hugo Esteves e José Carlota. Do programa faz ainda parte a visualização de um filme sobre a RNSCMVRSA.

A Caminhada pela Natureza é uma iniciativa da Câmara Municipal de Castro Marim e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, com a colaboração do Centro de Marcha e Corrida de Vila Real de St. António, do fotógrafo Agostinho Gomes e do salineiro Reinaldo Faísca.

 

Faro:

As Ruínas Romanas de Milreu vão ser o epicentro das comemorações das JEP em Faro. O emblemático local recebe, na sexta-feira, dia 22 de Setembro, às 17h00, a exposição “Perspetivas “37º05’42,73”N 007º54º’13,85”W”, com 17 criadores dos cinco continentes.

Esta mostra dá a conhecer as perspetivas de vários artistas sobre Milreu. Trata-se de um projeto de Nuno Murta e Carlos Norton, da Associação Fungo Azul. A inauguração vai contar ainda com a apresentação do filme “O Mundo de Milreu”.

Já no domingo, 24 de Setembro, a iniciativa “Do Saber ao Fazer: Bioexperiências Romanas no Labor” acontece das 15h00 às 17h30. O projeto pretende dar a conhecer o estilo de vida dos romanos que habitaram aquele local, assim como as técnicas e conceitos científicos por eles aplicados.

Haverá, por isso, atividades de pintura em revestimento de cal, identificação de recursos marinhos utilizados pelos romanos, processos de produção de ingredientes e unguentos, com um espaço infanto-juvenil e mostra de produtos regionais.

O projeto é do Centro Ciência Viva do Algarve, da Universidade do Algarve, da Barroca e Requinte Turquesa. A participação neste projeto requer inscrição através do email [email protected].

 

Lagoa:

No concelho de Lagoa, o Farol de Alfanzina vai ter visitas guiadas nos dias 22, 23 e 24 de Setembro, das 14h00 às 17h00.

 

Lagos:

Quanto ao concelho de Lagos, nos dias das Jornadas Europeias do Património será possível entrar em qualquer espaço museológico sem pagar, podendo fruir a história local, conhecer mais de perto as atividades tradicionais, relacionadas com os recursos naturais, e até apreciar a paisagem natural que uma subida ao terraço do Forte Ponta da Bandeira ou um percurso ao longo da costa proporciona.

Nos dias 26 e 28, os interessados podem inscrever-se em visitas temáticas à Igreja de Santo António, a realizarem-se às 10h30. As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias e limitadas para: [email protected] ou 282 762 301 – fornecendo nome e número de telefone.

Já no dia 28, à mesma hora, a proposta é «dar a conhecer, num percurso entre o Mercado de Escravos, a Frente Ribeirinha e a Vila Adentro, a vila de Lagos no tempo do Infante D. Henrique». As inscrições também são gratuitas, mas obrigatórias e limitadas para: [email protected] ou 961 864 708 – fornecendo nome e nº de telefone.

No dia 29, às 21h30, a Igreja de Santo António voltará a ser palco de uma noite de música com o “Duo Tágide”, constituído pela soprano Inês Simões e pelo pianista Daniel Godinho, que trazem a este monumento um repertório de compositores contemporâneos dos séculos XIX e XX.

Já no serão do dia 30 terá novamente oportunidade de, na Igreja de Santo António, assistir a mais um concerto do ciclo de música antiga “Barroco em Talha Dourada”, também às 21h30, fruto de uma parceria entre o Município e a Academia de Música de Lagos.

 

Loulé:

Loulé vai ser um dos concelhos do Algarve com mais iniciativas, desde caminhadas arqueológicas, a teatro a partir da lenda da moura Cássima.

Num ano em que o concelho se expõe no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, a exposição “Loulé. Territórios. Memórias. Identidades” associa-se às celebrações com duas visitas guiadas àquela exposição, no sábado, dia 23, às 11h00 e 15h00.

A juntar a isto haverá, em Lisboa, também no Museu Nacional de Arqueologia, um ateliê de cinzelagem com o tema “Artes de Fogo: a Insígnia de Loulé – Património e Natureza”, destinado ao público em geral.

Em Loulé, até 23 de Setembro, o Museu Municipal vai promover uma série de “Visitas Improváveis” à sua reserva. Os participantes terão a oportunidade de conhecer um dos locais que geralmente é vedado ao público e onde se encontra um manancial de objetos que são tratados e estudados pelos técnicos para posterior musealização.

Estas visitas estão a decorrer até ao dia 22, às 10h00, 11h30, 14h00 e 15h00, enquanto no dia 23, sábado, têm lugar às 10h00 e 11h30. O número máximo de participantes por visita é de cinco pessoas. As inscrições são gratuitas e obrigatórias através de [email protected] ou 289 400 885

Também na sexta-feira, 22 de Setembro, às 18h00, na Sala Polivalente do Museu, Ana Resende e Amândio Viegas participam na atividade “Conversas com História” sobre a intervenção arqueológica num edifício da Rua Pedro de Freitas. Após a realização de escavações arqueológicas de acompanhamento a uma obra particular que decorria no Centro Histórico de Loulé, encontraram-se vestígios do sistema defensivo que permitiram redefinir os limites da muralha dentro do atual centro urbano. Este é o mote para uma conversa sobre a história da cidade de Loulé.

No dia seguinte, sábado, 23, às 16h00, na Alcaidaria do Castelo de Loulé, há “O Castelo e a História de Loulé”, que se inicia com a lenda da Moura Cássima pelo Teatro Análise de Loulé – Casa da Cultura, seguido de um ateliê para crianças, às 16h15. 45 minutos depois, terá início a palestra “O Castelo e a História de Loulé” por Luís Palma, seguida de um passeio pelo Centro Histórico (18h00).

Este é um projeto da Almargem – Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve, com o apoio da Câmara Municipal de Loulé, e que integra o programa “DiVaM” da Direção Regional de Cultura do Algarve.

Sábado, às 10h30, é também o dia em que acontece mais uma Caminhada Cultural Arqueológica, depois de duas edições esgotadas, que desta vez vai levar os participantes ao interior do vasto território louletano, à “Ribeira do Vascão – Onde nasce uma escrita”, perto do Ameixial.

Entre os vales encaixados e os terrenos agrícolas das ribeiras do Vascanito e do Vascãozinho, esta caminhada é dedicada à escrita do Sudoeste e à Idade do Ferro na serra do Algarve, visitando três sítios arqueológicos onde já foram encontradas estelas com esta escrita.

Guiado pelo arqueólogo Pedro Barros, o passeio tem como ponto de partida a Casa de Pasto Central da Serra (Ameixial), às 10h30.

Esta atividade é também organizada pelo Projeto ESTELA e pelo Festival de Caminhadas do Ameixial, em conjunto com o Museu Nacional de Arqueologia e o Museu Municipal de Loulé.

As inscrições são gratuitas e obrigatórias: [email protected] ou 289 400 611. Aconselha-se os participantes a levar roupa e calçado confortável, água e comida para o piquenique.

Mas as iniciativas louletanas não se esgotam aqui. Alte terá três celebrações das Jornadas. A primeira é o passeio literário “Cândido Guerreiro”, a realizar-se no dia 23, às 18h00. A proposta é visitar aquela aldeia do concelho de Loulé, guiados pelas palavras e pelo olhar do poeta Cândido Guerreiro.

Já a iniciativa “Alte, pela janela do tempo” quer revisitar a aldeia, através da projeção de fotografias antigas, acompanhadas pelas memórias das gentes locais. Para ficar a saber mais sobre Alte, basta, então, ir à Fonte Pequena ou ao Polo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte, na sexta-feira, 22, às 14h30.

Mértola:

No concelho alentejano de Mértola, há uma iniciativa programada, para o dia 22, às 11h00. Trata-se da palestra “Entre predadores: dimensão social da reintrodução do lince ibérico”, que vai apresentar o estudo antropológico realizado no Baixo Alentejo a propósito da reintrodução de lince-ibérico que foi iniciada em Mértola, em 2015.

Na iniciativa, vão ser resumidos os «conhecimentos e as perceções de atores locais sobre o predador e as opiniões registadas sobre o regresso da espécie».

 

Odemira:

Também Odemira celebra as JEP, com visitas ao Farol do Cabo Sardão, a 22, 23 e 24 de Setembro, das 14h00 às 17h00.

Já no dia 24 haverá uma conversa sobre “Património e Natureza no Estuário do Mira”, em Vila Nova de Milfontes. A iniciativa vai contar com a participação do historiador António Quaresma e da bióloga Helena Adão, estando agendada para as 11h30, no Cais de Vila Nova de Milfontes. A participação é livre.

 

Portimão:

A Mexilhoeira Grande e os Monumentos Megalíticos de Alcalar vão ser os palcos portimonenses para as Jornadas Europeias do Património.

“A nossa cultura sai à rua” leva um «programa de animação rico em artes, saberes e sabores para toda a família», à Mexilhoeira.

O evento, organizado pelo Museu de Portimão e Junta de Freguesia da Mexilhoeira Grande, decorrerá como sempre no Adro da Igreja Matriz e nas ruas da freguesia, das 14h00 às 23h00, com um programa «que constitui um verdadeiro apelo para conhecer ou revisitar as artes, saberes e sabores que marcaram o quotidiano de várias gerações», explica a autarquia portimonense.

«Através de uma mostra e conversas com os protagonistas das principais atividades de cariz “tradicional” rural da freguesia, será possível aos visitantes partirem à descoberta» de um património que não se deixa esquecer, acrescenta.

Em destaque, estará a gastronomia, com a confeção do pão em forno de lenha, a doçaria local, o medronho, o mel, entre outros produtos, bem como o artesanato com a empreita, cestaria em vime, cortiça, cadeiras de atabua e rendas, ou ainda a agricultura e o marisqueio e as crenças, com mezinhas e rezas.

Na mostra, surgem ainda pequenos espaços expositivos dedicados às memórias e vivências da terra, como uma cozinha tradicional recriada pela associação cultural, social e ambiental “Grão de Areia”, e um stand dedicado aos fornos de cal e à tradição do seu uso na Mexilhoeira.

Também os jogos tradicionais voltam a convidar as famílias a jogar à macaca, ao pião, ao berlinde, ao jogo do burro ou ao lencinho da botica.

Já na área dedicada ao património natural da Mexilhoeira, será possível participar nos jogos ambientais com os mais novos e ficar a conhecer melhor a fauna e flora da freguesia. Este núcleo será dinamizado pela associação “A Rocha”, em colaboração com o biólogo do Município de Portimão.

Com a colaboração da empresa de turismo de natureza Burroville, também haverá passeios de burro pelas ruas da Mexilhoeira, para fazer as delícias dos mais pequenos.

A isto juntam-se os ateliês de amassar pão e de agricultura e as oficinas de construções em terra, como a taipa, pintura de cerâmica com pigmentos, o trabalho em barro e ainda a oficina de caiação, com início às 17h30, que tem como objetivo ajudar a caiar um muro numa das ruas da vila.

Para participar nesta atividade, deverá inscrever-se no próprio dia, no stand da cal.

Às 15h30, há a habitual visita orientada pelas ruas da Mexilhoeira à descoberta da sua história e modos de vida, que requer inscrição a realizar no próprio dia, e, às 16h30, começa a animação musical com a participação das concertinistas Lígia e Belinha e do Rancho Folclórico da Figueira.

Marcada para as 18h30, está uma das novidades do programa deste ano, “Dois Dedos de Conversa – Os saberes, um Património”, que de acordo com o tema das Jornadas Europeias do Património – “Património e Natureza”, consistirá numa conversa sobre o ofício da cestaria em vime, com o artesão Virgílio Costa, seguida da demonstração desta arte.

“Comidinhas da terra”, a funcionar a partir das 19h00, apresenta sugestões para o jantar com vários restaurantes e coletividades da vila (A Curva, A Oficina, Snack-bar Dream, Mexilhoeira-Grande Futebol Clube, O Clube de Instrução e Recreio Mexilhoeirense e o Rancho Folclórico da Figueira), a terem petiscos locais a 3,5 euros.

Às 20h00, será projetado o filme realizado pelo Museu de Portimão “Saberes e vivências da Mexilhoeira”, a que se seguirá, às 21h30, um dos momentos altos deste evento: a recriação da tradição da festa da descasca do milho e debulha. Esta atividade decorre ao som do grupo “Os Amigos da Figueira”, bem como das concertinas mexilhoeirenses.

Este evento conta com a parceria de associações locais, como a “Grão de Areia” e “A Rocha”, a Sociedade Recreativa Figueirense, o Clube de Instrução e Recreio Mexilhoeirense, a Paróquia da Nossa Senhora da Assunção, a Santa Casa da Misericórdia da Mexilhoeira Grande, e com o apoio de toda a comunidade, particulares e comerciantes, que se envolve, participa e contribui ativamente para o sucesso desta iniciativa.

Quanto aos Monumentos Megalíticos de Alcalar, na sexta-feira, 22 de Setembro, o projeto “Sons Daqui”, de Pedro Glória, apresentado pela Rizoma Lab – Associação Cultural, realiza-se entre as 19h18 (hora do pôr do sol) e as 21h00.

Na sexta-feira, 22 de Setembro, ao lusco-fusco, na passagem do dia para a noite na data do Equinócio de Outono, os Monumentos Megalíticos de Alcalar abrem as suas portas à população, para observar a despedida do Verão e a mudança da estação, da luz e do tempo.

O público é convidado a fazer um percurso que desvenda um outro olhar sobre este monumento e sobre o espaço que o cerca, um olhar sonoro e visual que transforma a experiência com o espaço e constrói uma ponte entre o passado imutável das pedras e o presente/futuro tecnológico, através dos efeitos audiovisuais sob a forma de instalação/performance, pensada e desenhada pelo artista/músico Pedro Glória especificamente para este local e para este dia.

Produzida pela Rizoma Lab e Luísa Batista e enquadrada no DiVaM, o programa de Dinamização e Valorização dos Monumentos da Direção Regional de Cultura do Algarve, a experiência terá a duração de cerca de duas horas, onde livremente o público entra e sai do recinto, sendo a hora privilegiada entre as 19h18 (hora do pôr do sol) e as 20h02 – hora oficial do início do Outono.

 

São Brás de Alportel:

O Centro Explicativo da Calcadinha é o ponto nevrálgico das celebrações em São Brás. A partir das 15h00 há aventuras com “monte dos marafados”, passeios de burro, artesanato, dança, com São Brás bailando, petiscos históricos, o ateliê “Qoisas de ciências para miúdos e graúdos” e a demonstração gastronómica “Sabores do Tempo”.

A entrada é gratuita.

Silves:

Quanto a Silves, vai ter cinco iniciativas no âmbito das Jornadas Europeias do Património. Para começar, no sábado, dia 23, das 10h00 às 18h00, no Museu de Arqueologia, podem ser vistas imagens de trabalhos arqueológicos, com o mote “A villa romana da Corte: dinâmicas de ocupação e quotidiano de uma população rural”.

Ainda naquele museu há, no mesmo dia, das 10h00 às 13h00, um workshop de pintura. «Crianças e suas famílias poderão participar numa experiência de pintura a fresco», com a «oportunidade de confecionar as suas próprias tintas coloridas à base de cal e pigmentos naturais, para logo em seguida as aplicar numa tela».

Para este workshop, a participação é livre mas sujeita a inscrição prévia.  O telefone 282 440 854 e o email patrimó[email protected] são os contactos do sector de Património Cultural da Câmara Municipal de Silves para fornecimento de informações adicionais e inscrição nas atividades.

Quanto às “Lojas com História”, iniciativa que quer divulgar o património em extinção, no dia 22, terá brochuras disponíveis no Castelo, Museu de Arqueologia, Museu do Traje e Tradições, em São Bartolomeu de Messines, nas Juntas de Freguesia e nos postos de informação turística.

«Esta publicação apresenta o levantamento dos estabelecimentos mais antigos do concelho que continuam a exercer a sua atividade seguindo metodologias que os tempos modernos fizeram cair em desuso e que são um “Museu Vivo”, resquícios de um Algarve de outros tempos em que as tradições e necessidades eram outras, e onde o visitante poderá vivenciar cheiros, sons, texturas e até adquirir produtos originais sempre agraciados por muita simpatia», conta a Câmara de Silves.

Ao todo são uma dezena e meia de estabelecimentos, alguns com portas abertas desde o século XIX ou inícios do século XX, existentes um pouco por todo o concelho.

Ainda em Silves, vai haver uma “Batida fotográfica”. Ou seja: «registar a natureza, inserida na malha urbana da cidade, dando a conhecer, através de imagens fotográficas, como a Natureza na cidade é relevante, nos jardins, na envolvência dos monumentos, nas praças, nas árvores que ladeiam o rio Arade ou até mesmo nos vasos de uma varanda». Tudo acontece no dia 23, das 10h00 às 13h00.

As 24 melhores fotografias – que serão selecionadas por um júri a designar – serão oportunamente expostas numa exposição coletiva, a ter lugar na Igreja da Misericórdia de Silves, entre os dias 20 de Outubro e 15 de Janeiro de 2018.

Para terminar, há o passeio interpretativo “Aguçar a Perspetiva”, em São Bartolomeu de Messines, no dia 28, das 9h00 às 12h00, portanto já fora dos dias das JEP, mas ainda no seu âmbito. A ideia é que os participantes tenham a «oportunidade de aprender a olhar para a paisagem que os rodeia, do ponto de vista de uma criação de design».

O percurso começa com recolha de referências e termina com uma oficina criativa, inspirada em elementos do património natural e cultural, ligados à gastronomia local.

Para informações ou inscrições, basta contactar [email protected] ou o 964 782 462.

 

 

Tavira:

Em Tavira, vai realizar-se, no sábado, dia 23, das 9h30 às 11h30, o percurso a pé “Da Terra ao Mar”, sobre o património cultural, histórico e natural em torno de Tavira.

O percurso «complementa história com informação sobre as salinas (e sua avifauna), o sapal da Ria Formosa e a importância ecológica fundamental para a biodiversidade local», terminando no Forte do Rato e Arraial Ferreira Neto. 

O local de encontro é no estacionamento em terra batida junto à rotunda do centro comercial Gran Plaza. A inscrição é obrigatória, podendo ser feita para o 281 326 231. A realização da atividade está dependente das condições atmosféricas e sujeita a um número mínimo de participantes.

 

 

Vila do Bispo:

Na Fortaleza de Sagres, há “Momentos Fantásticos com Património: Lugares Falados em Comum”, um projeto da Vicentina – Associação Para o Desenvolvimento do Sudoeste, nos dias 23 a 24 de Setembro, sábado e domingo, (das 17h00 às 9h30). O mais interessante, é que a iniciativa permite aos inscritos pernoitar neste monumento, o que será uma experiência bem diferente.

Este é um projeto multidisciplinar pensado para famílias e integra um enquadramento “Que lugar é este?” feito pelo arqueólogo Rui Parreira, às 17h30, seguido do Chá das 5 – Grupo de Leitura Teatral, às 18h30, numa criação de Neusa Dias, Paula Gonçalves, Cristina Chafirovitch, Inês Cardoso e Marta Gorgulho, acolhida pela associação cultural Rizoma Lab.

Neste programa, textos de teatro desafiam «a pensar sobre as forças e poderes da globalização em países outrora colonizados por Portugal. O texto apresentado será “O Pagador de Promessas” do dramaturgo brasileiro Dias Gomes», explica a Direção Regional de Cultura.

Já às 18h30, “O Mundo no Monumento”, ateliê de expressão criativa com pintura e ilustração, será orientado por Sara Glória, destinando-se ao público infantil, com menos de 12 anos.

Os “Sabores da Lusofonia” são às 20h00, mas a degustação mantém-se em segredo. Apenas se sugere que os participantes levem alimentos da terra e do mar para partilha.

A Roda da Capoeira irá acontecer entre as 20h00 e as 22h00, dinamizada pela Associação Jogando Capoeira.

Este será o momento de aprender sobre as múltiplas caraterísticas e riqueza de valores da Capoeira, hoje Património Cultural Imaterial da Humanidade, e que é um dos maiores símbolos da manifestação cultural afro-brasileira.

E para terminar uma noite fantástica, nada melhor do que o “Contos de Lugares pelo Mundo”, por Nelda Magalhães, às 22h00. Dormir, sonhar, com direito a alvorecer na Fortaleza para o pequeno almoço e cheiro a maresia. É que esta atividade inclui dormida no monumento, mediante inscrição (através do email [email protected]).

Quanto à Ermida de Guadalupe, o ciclo de música ibero atlântica “Jangada de Pedra”  terá lugar, no domingo, dia 24, às 17h00, com o concerto “Mundi | Do barroco ao Jazz”.

«João Pedro Cunha (violino) e Zoran Stojanovic (guitarra), com créditos firmados no panorama nacional e internacional, propõem um programa verdadeiramente globalizante. Partindo da profundidade e emoção contida do pai Johann Sebastian Bach, culminarão na virtuosidade expansiva do jazz da tradição de Grapelli e Venuti», diz a Direção Regional de Cultura. Este é um projeto da Academia de Música de Lagos.

No concelho de Vila do Bispo, há também visitas guiadas ao Farol do Cabo de São Vicente, nos dias 22, 23 e 24, das 14h00 às 17h00.

 

Vila Real de Santo António:

O Farol de Vila Real de Santo António terá visitas guiadas nos dias 22, 23 e 24 de Setembro, das 14h00 às 17h00.

Haverá também um percurso temático, integrado no ciclo de passeios pedestres de interpretação da paisagem “Passos Contados”, no dia 24 de Setembro, das 9h30 às 16h00, a realizar-se em Santa Rita (Vila Nova de Cacela).

Através do contacto com artesãos no Baixo Guadiana, a ideia é «conhecer os usos antigos de diversas matérias vegetais (palmeira anã, pita, cana, tabua, esparto…) disponíveis no território».

 

Para mais informações sobre todas as atividades clique aqui.

 

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