O Desfile do Caloiro saiu à rua esta quinta-feira e, antes da tradicional alegria que o caracteriza, houve momentos de muita emoção e até lágrimas. Os estudantes da Universidade do Algarve homenagearam o jovem Diogo Costa que foi encontrado morto, em casa, em Gambelas, no passado domingo.
Entre o Campus da Penha e a Rotunda do Hospital não se entoaram cânticos, não se atiraram ovos ou farinha, houve silêncio. Uma foto de Diogo Costa foi colocada na rotunda e os vários cursos, à medida que passavam pelo local, depositavam flores, prestando a sua homenagem ao ex-colega.
O Desfile do Caloiro estava, aliás, agendado para a passada terça-feira mas, devido ao falecimento do jovem, foi adiado.
Terminado este momento, o desfile foi aquilo que costuma ser: originalidade, rivalidade entre cursos, cântigos, farinha, ovos e também algum mau cheiro à mistura.
Como tem sido habitual nos últimos anos, a parada – «a melhor de sempre», segundo Rodrigo Teixeira, presidente da Associação Académica -, terminou no Largo de São Francisco, onde os caloiros foram “batizados” e lavados pelo autotanque dos Bombeiros Sapadores de Faro.
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