Confiança dos portugueses nos políticos locais é superior à média europeia

30% dos portugueses assumem confiar nos seus representantes políticos no poder local. Este valor encontra-se acima da média europeia, que […]

30% dos portugueses assumem confiar nos seus representantes políticos no poder local. Este valor encontra-se acima da média europeia, que não ultrapassa os 27%. No entanto, apenas 8% dos portugueses confiam na classe política em geral, valor abaixo da média dos 15 Estados que integram o estudo, que é de 11%.

As conclusões são do Observador Cetelem Consumo 2017, que nesta edição examina a confiança que os europeus têm nos vários atores na sociedade.

No que diz respeito à confiança nos políticos locais, apenas os dinamarqueses (41%), britânicos (39%), e belgas (31%), apresentam valores superiores aos nacionais.

A confiança nos representantes políticos dos órgãos regionais ou concelhios na Europa não ultrapassa, em média, 27%, com destaque para o resultado na Roménia, onde apenas 15% dos inquiridos deram nota positiva aos seus autarcas.

A avaliação aos políticos em geral, por sua vez, apresenta os resultados mais negativos. Neste caso, são novamente os dinamarqueses, com 26%, os europeus que mais confiam. Já os romenos são os mais desconfiados, com 4%.

No caso dos portugueses, apenas 8% confiam na classe política, um valor que é inferior à confiança média dos cidadãos dos 15 Estados que integram o estudo do Observador Cetelem, que não ultrapassa os 11%.

Quanto aos governos nacionais, em média, 24% dos europeus confiam «completamente» ou «têm bastante confiança» nestas instituições.

Os britânicos são os que mais confiam no seu governo, com 42%, e os eslovacos os mais críticos, pois apenas 11% dizem confiar no seu governo.

Nestas matérias, os portugueses estão acima da média europeia, com 33% dos portugueses a manifestarem a sua confiança no governo.

O “Observador Cetelem Consumo na Europa: Novos Caminhos para a Confiança 2017” foi realizado em 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal, República Checa, Roménia, Reino Unido e Eslováquia.

Houve 800 inquiridos por país, exceto em França onde foram inquiridos 1000 indivíduos. O inquérito qualitativo foi realizado em dezembro pela Kantar TNS junto de 20 convidados para falarem durante 8 dias (de 5 a 12 de dezembro de 2016) num fórum online.

Este estudo foca uma questão crucial: A confiança gera crescimento ou o crescimento convida à confiança? A sua análise faz-se sob quatro grandes premissas: a) componente pessoal e o país b) confiança interpessoal; c) institucional; d) económica.

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