Câmara de VRSA adere a rede de telemedicina privada para «diminuir tempos de espera»

Um rede de telemedicina pioneira no Algarve, que visa «combater dificuldades e tempos de espera do Serviço Nacional de Saúde» […]

Um rede de telemedicina pioneira no Algarve, que visa «combater dificuldades e tempos de espera do Serviço Nacional de Saúde» foi lançada hoje, dia 13 de Setembro, pela Câmara de Vila Real de Santo António.

Com esta «solução inovadora», adquirida à MEO, a Câmara de VRSA pretende «dar uma resposta mais rápida e próxima às necessidades clínicas» da população, «em especial nas áreas da oftalmologia e dermatologia», ao mesmo tempo que leva «consultas até aos lugares mais distantes do concelho».

«A medida será possível através do sistema de telemedicina e de telediagnóstico Medigraf, desenvolvido pela PT, o qual permite levar consultas médicas e meios auxiliares de diagnóstico até aos locais mais distantes do concelho onde se encontram as populações mais necessitadas ou com dificuldades em se deslocar», segundo a autarquia.

Com o sistema adquirido pela autarquia vila-realense, é possível ter «consultas médicas em videoconferência, em tempo real, mesmo quando os profissionais de saúde e os utentes se encontram em locais diferentes», bastando, para isso, «um simples acesso à internet»..

Segundo o presidente da Câmara de VRSA Luís Gomes «esta ferramenta irá combater as dificuldades que as populações sentem no acesso aos cuidados públicos de saúde, em especial nas áreas da oftalmologia e dermatologia, onde se verifica uma resposta ineficaz do Serviço Nacional de Saúde e elevados tempos de espera».

A autarquia irá, inclusivamente, criar uma equipa de trabalho própria. Isto não significa que deixe de contar com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, já que pretende que esta entidade seja «parte da solução». «Não queremos competir com o Serviço Nacional de Saúde. Pelo contrário, seremos um facilitador», assegura Luís Gomes.

«O projeto irá recorrer a unidades de saúde móveis, respondendo também ao problema da falta de transportes do interior do concelho, facto que tem obrigado a Câmara Municipal de VRSA – como muitas outras – a despender milhares de euros para assegurar a deslocação de doentes até ao Hospital de Faro», acrescentou a Câmara.

«Entre as vantagens desta solução adquirida pelo município de VRSA estão, por exemplo, a rapidez e a segurança do diagnóstico, a redução de custos, bem como a diminuição dos tempos de espera do Serviço Nacional de Saúde. Entre outras valências, será possível aceder a funcionalidades como a teleconsulta, o diagnóstico remoto e segunda opinião, bem como a realização de exames médicos em tempo real com a definição necessária para o diagnóstico», concluiu a autarquia.

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