Portimonense perde com Marítimo num jogo em que merecia melhor sorte

O Portimonense até foi melhor e dominou quase todo o jogo, mas acabou por sair derrotado por 2-1 pelo Marítimo, […]

Foto: Nelson Inácio

O Portimonense até foi melhor e dominou quase todo o jogo, mas acabou por sair derrotado por 2-1 pelo Marítimo, em jogo a contar para a I Liga, disputado hoje, dia 28 de Agosto, no Municipal de Portimão. Os contra-ataques dos madeirenses revelaram-se fatais para a equipa algarvia, que esteve a perder, conseguiu empatar, mas viu o adversário recuperar a vantagem nos minutos finais.

Numa primeira parte marcada pelas poucas oportunidades de golo, o Portimonense foi a equipa que mais o procurou. Ainda assim, a melhor oportunidade pertenceu ao Marítimo, com Ricardo Valente a conseguir a bola no coração da área, isolado, mas a ver o seu remate a parar nas mãos de outro Ricardo, neste caso Ferreira, o guardião algarvio.

Foto: Nelson Inácio

Pouco depois, os jogadores (e adeptos) do Portimonense pediram penálti, mas o árbitro da partida mandou seguir, sem recorrer ao vídeo-árbitro. E não foi por aversão a usar a esta tecnologia, uma vez que Vítor Ferreira já se havia apoiado nas imagem do VAR para tomar a decisão final, na sequência de entradas duras de jogadores do Marítimo sobre os do Portimonense, consulta após a qual manteve a decisão original de os amarelar (em vez de expulsar).

No lance em que Tabata cai na área, há toque do jogador madeirense no pé do médio da equipa de Portimão, que o juiz da partida não terá visto ou considerado ser motivo para grande penalidade.

O Portimonense entrou “mandão” na segunda parte e encostou o Marítimo às cordas. Aos 52 minutos, o domínio esteve muito perto de se materializar em golo, numa jogada em que Paulinho surge isolado frente ao guarda-redes Charles, que evita o golo com uma grande defesa.

O Portimonense mantinha-se por cima no jogo, mas o Marítimo ia ameaçando em contra-ataque. E foi contra a corrente do jogo que surgiu o primeiro golo da partida, aos 68 minutos, marcado por Edgar Costa. O maritimista picou sobre Ricardo Ferreira, Marcos ainda tentou cortar sobre a linha, mas o árbitro validou o golo, depois de consultar o vídeo-árbitro.

A desvantagem deixava um sabor amargo aos de Portimão, pelo que já tinham feito até ali na partida. O Marítimo, vendo-se em vantagem, fechou atrás e dificultou a vida aos atacantes algarvios.

Pedia-se, pelo menos, o golo do empate e Pires, o melhor marcador da II Liga na época passada, fez a vontade aos adeptos e colegas. Aos 86, Manafá entrou na área em velocidade e serviu o ponta-de-lança, que marcou de calcanhar.

O balde de água fria surgiu já depois do minuto 90, com Ricardo Valente a ter nova oportunidade, frente a frente com Ricardo Ferreira, e a meter a bola dentro da baliza com um remate colocado.

O resultado final estava selado, mas ficou a sensação que o Portimonense, por tudo o que fez, não merecia sair sem pontos do jogo. Esta foi a terceira derrota dos algarvios no campeonato, em quatro jornadas, e a primeira no seu terreno.

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