Propinas da Universidade do Algarve não aumentam em 2017/18

As propinas da Universidade do Algarve não vão aumentar no ano letivo de 2017/18. O Conselho Geral da UAlg rejeitou […]

As propinas da Universidade do Algarve não vão aumentar no ano letivo de 2017/18. O Conselho Geral da UAlg rejeitou uma proposta de aumento do valor anual pago pelos alunos de licenciatura e mestrados e para quem frequenta os cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP), o que significa que as propinas apenas serão sujeitas ao acerto com o valor da inflação, que será de 0,6%.

A proposta que foi submetida à votação na reunião do Conselho Geral da universidade algarvia que decorreu ontem, terça-feira, «previa a fixação da propina para o próximo ano letivo nos 995 euros (um aumento na ordem dos 25 euros), no que diz respeito às licenciaturas, aos mestrados integrados e ao valor mínimo para os mestrados, bem como um valor de 650 euros (um aumento na ordem dos 61 euros), no que diz respeito aos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP)», segundo a Associação Académica da UAlg, que se congratulou com a decisão.

Este foi, na visão da AAUAlg, um resultado intimamente ligado ao esforço dos representantes dos alunos neste órgão de governação da universidade.

«Os seis elementos representantes dos estudantes, cientes da responsabilidade em defender os interesses dos estudantes da UAlg, uniram-se em torno da defesa da não-aprovação da proposta de aumento de propinas. A posição dos seis estudantes foi baseada na redação de um documento de tomada de posição, elaborado em conjunto, bem como na Moção aprovada no ano anterior em Assembleia Magna da AAUAlg», segundo a associação.

O chumbo da proposta da reitoria aconteceu depois de uma «longa e intensa discussão pelos elementos do Conselho Geral da UAlg», acrescentou.

«É travada assim, para o próximo ano letivo, a contínua desresponsabilização do Estado sobre a educação dos cidadãos que provocaria um aumento de custos para os estudantes da UAlg e as suas famílias, bem como os que pretendem ingressar no Ensino Universitário Público no Algarve», concluíram os representantes dos estudantes da UAlg.

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