Lagoa apela a que os comerciantes adiram à Algarlinha devido ao volume de resíduos recicláveis

A Câmara de Lagoa apela a que os comerciantes adiram ao serviço Algarlinha (ex-Ambilinha), da responsabilidade da Algar, que recolhe […]

A Câmara de Lagoa apela a que os comerciantes adiram ao serviço Algarlinha (ex-Ambilinha), da responsabilidade da Algar, que recolhe gratuitamente o lixo, devido ao aumento da «produção de resíduos urbanos recicláveis» durante o Verão. 

«A recolha dos chamados resíduos urbanos indiferenciados [o lixo vulgar] é da responsabilidade dos serviços do Município de Lagoa. Nesta altura, essa recolha é efetuada todos os dias, num esforço desenvolvido de forma a evitar acumulações desse tipo de resíduos junto aos contentores, o que tem vindo a ser conseguido», diz, em comunicado, Francisco Martins, presidente da Câmara de Lagoa.

«Por outro lado, a recolha dos resíduos recicláveis (papel, embalagens e vidro), colocados nos ecopontos e ilhas ecológicas, é da inteira responsabilidade da empresa Algar, que efetua a recolha destes resíduos em todo o Algarve. Essa empresa tem a responsabilidade da gestão em alta dos resíduos recicláveis e não é contratada pelo Município de Lagoa», acrescenta.

É que tem havido «problemas pontuais em alguns locais mais críticos, onde a Algar não tem conseguido dar resposta, verificando-se acumulações destes resíduos junto aos ecopontos e ilhas ecológicas».

Face a este problema, foi efetuada na semana passada uma reunião entre a administração e técnicos da Algar e o executivo e técnicos do Município de Lagoa, de forma a analisar a situação.

Entretanto, a «Algar já reforçou a frequência de recolha nos seus vários circuitos do Algarve, tendo inclusive contratado uma empresa privada para esse efeito, de forma a tentar dar resposta a este aumento na produção de recicláveis e a garantir a recolha com maior frequência de ecopontos e ilhas ecológicas, principalmente nas zonas mais críticas do concelho de Lagoa (Carvoeiro e Ferragudo)».

Por outro lado, a Câmara de Lagoa apela aos comerciantes e empresas que adiram à Algarlinha. Com a adesão a este serviço, e «desviando-se dos ecopontos e ilhas ecológicas os recicláveis produzidos no comércio, consegue-se garantir que esses pontos de recolha tenham maior disponibilidade para receber os resíduos recicláveis produzidos domesticamente, evitando-se, também, as acumulações no seu exterior».

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