Quadrilha de assaltantes de Leste apanhada na fronteira quando tentava fugir com 150 mil euros

Uma quadrilha de assaltantes de casas no Algarve, formada por pessoas oriundas de países do Leste da Europa, foi apanhada […]

Uma quadrilha de assaltantes de casas no Algarve, formada por pessoas oriundas de países do Leste da Europa, foi apanhada na quarta-feira, dia 14, pelo Núcleo de Investigação Criminal de Portimão da GNR, na fronteira terrestre da Ponte Internacional do Guadiana, quando tentava fugir do país com mais de 150 mil euros, em dinheiro e em jóias.

O capitão Pedro Pereira, comandante do Destacamento Territorial de Portimão da GNR, disse ao Sul Informação que o grupo usava «métodos muito sofisticados de seleção dos alvos, de vigilância, controlo e consumação dos furtos», que ocorriam quando os proprietários estavam fora das casas. Os assaltos tiveram lugar «ao longo de todo o Algarve».

«Utilizavam muita sofisticação, como se pode ver pelas ferramentas» que a GNR apreendeu, acrescentou.

O mesmo responsável disse ainda que a operação do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Portimão tinha começado «há quatro meses, na sequência de um furto no interior de uma residência, que permitiu identificar os suspeitos».

A partir daí, os elementos do NIC procederam a investigações, que culminaram esta quarta-feira, 14 de Junho, quando «foi intercetado um casal, na fronteira de Castro Marim, que tinha na sua posse uma larga quantia monetária e objetos de joalharia». A mulher foi detida e o homem que a acompanhava foi identificado e constituído arguido.

Pouco depois, em Tavira, foram detidos mais dois homens e identificado um terceiro. Na sua viatura, que foi alvo de buscas, «foi recuperado dinheiro, bem como ferramentas e mais objetos de joalharia». O automóvel foi apreendido.

Nas instalações do Destacamento Territorial de Portimão da GNR, foi mostrada aos jornalistas uma mesa comprida coberta do produto dos furtos, com dinheiro, em notas e moedas, jóias, oito telemóveis e tablets, GPS, relógios, moedas de coleção e outros objetos de valor, bem como as ferramentas utilizadas pelo grupo. «O que está aqui exposto é resultado de pelo menos três furtos. Alguns dos objetos já foram reconhecidos e em breve, logo que possível, serão restituídos aos seus legítimos proprietários».

O capitão Pedro Pereira acrescentou também, nas suas declarações ao Sul Informação, que os três homens e uma mulher, entre os 30 e os 45 anos, suspeitos de vários assaltos a residências, nas últimas semanas, no Algarve, e agora detidos, deverão ter nacionalidade de países do Leste da Europa. «Não sabemos ainda precisar a sua nacionalidade exata, uma vez que, dos documentos que lhes foram apreendidos, alguns são falsos», explicou.

 

Fotos: Elisabete Rodrigues|Sul Informação

 

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