Vai nascer um “museu vivo” para explicar o Pontal da Carrapateira

O Projeto de Interpretação do Pontal da Carrapateira – Museu Vivo, que passa pela criação de um percurso a pé […]

O Projeto de Interpretação do Pontal da Carrapateira – Museu Vivo, que passa pela criação de um percurso a pé circular naquela zona da Costa Vicentina, foi ontem apresentado no Museu do Mar e da Terra, na Carrapateira (Aljezur).

O percurso, que parte do pequeno Museu situado naquela aldeia, passando pelas praias do Amado e da Bordeira, para chegar ao Pontal da Carrapateira, «ponto de referência na Costa Vicentina cujo património cultural e natural importa conhecer e divulgar, contribuindo para a sua preservação», é um projeto promovido pela Sociedade Polis Litoral Sudoeste.

Trata-se de um investimento de 157 768 euros, comparticipado em 70% através do CRESC Algarve 2020, sendo os restantes 30% assegurados pela Polis Litoral Sudoeste.

O percurso terá dois painéis de boas vindas junto às praias do Amado e da Bordeira, bem como painéis informativos em forma de letras do abecedário, a instalar junto de pontos de interesse na aldeia da Carrapateira e no Pontal.

Nesses painéis, o visitante poderá obter informação interpretativa da paisagem e do local, que estará organizada a dois níveis – uma informação sucinta inscrita nas letras/totens, para permitir uma leitura rápida e esclarecedora, e uma informação mais aprofundada alojada no sítio da internet do Município de Aljezur, com acesso através de QR CODE incrustado na letra/totem, onde o visitante poderá encontrar imagens, vídeos, localizações georreferenciadas, contactos, entre outros.

A Câmara de Aljezur acrescenta que o projeto ontem apresentado já recolheu os pareceres favoráveis de todas as entidades e vai agora para concurso público. No entanto, tendo em conta que o Verão se aproxima, a instalação do percurso e dos painéis no terreno só irá ter lugar «a partir de 15 de Setembro».

A autarquia aljezurense sublinha ainda que, com este projeto, «passaremos a dispor de mais uma “ferramenta” valiosa na estratégia de desenvolvimento sustentável que perseguimos, reforçando a nossa identidade e valorizando o território».

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