Terras sem Sombra distinguido com selo EFFE para os melhores festivais em 2017-2018

Bruxelas acaba de anunciar a atribuição ao Festival Terras sem Sombra, que decorre no Baixo Alentejo do selo EFFE (Europe […]

Bruxelas acaba de anunciar a atribuição ao Festival Terras sem Sombra, que decorre no Baixo Alentejo do selo EFFE (Europe Festivals – Festivals de l’Europe) para 2017-2018.

Esta prestigiosa marca, criada pela European Festivals Association (EFA) por iniciativa da Comissão Europeia, distingue os festivais que se destacam, no espaço comunitário, pela excelência da programação, pelo carácter inovador e pela criação de novos públicos.

É considerado o mais importante “label” do setor, só outorgado, de acordo com a EFA, a um “núcleo cimeiro” de projetos artísticos.

A decisão foi tomada na última semana, sob a presidência do britânico Sir Jonathan Mills, antigo diretor do Edinburgh Festival, por um júri internacional constituído pelos responsáveis da cúpula dos festivais europeus: Tamar Brüggeman (Holanda), Peter Florence (Reino Unido), Haris Pašović (Bósnia e Herzegovina), Pavel Potoroczyn (Polónia), Renato Quaglia (Itália), Irene Rossi (Bélgica) e Fruzsina Szép (Hungria).

Destaque ainda para a presença de Keng Sen Ong, diretor do Festival Internacional de Arte de Singapura, referência mundial do setor.

O júri considerou o festival alentejano “uma criação única, que forjou laços pouco usuais entre uma instituição religiosa e um sólido programa artístico e, ao mesmo tempo, desenvolve um particular conjunto de acções para a promoção do património artístico e do património natural”.

Salientou igualmente que, “não obstante ter lugar numa região periférica”, apresenta “uma programação cuidada e coerente”.

Pôs ainda em evidência a “cooperação com regiões vizinhas de Espanha e o forte envolvimento das comunidades”.

Surgido em 2003, o Terras sem Sombra é organizado pelo Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e pela Associação Pedra Angular, assentando numa parceria estratégica da sociedade civil da região com municípios, serviços descentralizados do Estado, instituições do setor social, empresas, etc.

Tem como diretor José António Falcão, historiador de arte. A orientação artística corre a cargo de Juan Ángel Vela del Campo, crítico musical e professor da Universidad Carlos III, de Madrid.

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