Gambelas (Faro), Ameijeira (Lagos), Quinta do Amparo (Portimão) e Monte Gordo (Vila Real de Santo António) são as quatro dependências da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que vão fechar no Algarve.
Segundo o jornal «Público», a lista consta do documento enviado pelo presidente do conselho de administração do banco, Rui Vilar, ao presidente da comissão parlamentar de inquérito à recapitalização da CGD, Emídio Guerreiro, indicando que em todo o país vão fechar 61 balcões, no âmbito da primeira fase do plano de redução de custos.
O encerramento do maior número de balcões da CGD vai dar-se na Grande Lisboa, com 18 agências a fechar portas, seguindo-se o Norte (15), a região Centro (13) e o Sul, onde fecham 15 balcões, dos quais quatro no Algarve.
Na região algarvia, o fecho das dependências de Gambelas e da Ameijeira já foi contestado pelo PCP. No caso da dependência de Gambelas, que serve também a Universidade do Algarve, os comunistas salientam que se trata da única dependência da Caixa em toda a freguesia de Montenegro, e que até tem «um elevado número de clientes e de movimentos diários».
Quanto à Ameijeira, o PCP sublinha que este balcão «tem um elevado número de clientes e de movimentos diários», sendo mesmo «a única agência bancária naquela zona da cidade» de Lagos. Acrescenta que, «tendo em conta os constrangimentos de trânsito e a afluência de clientes no balcão da baixa da cidade, esta é mais uma medida que prejudica os lacobrigenses», em especial a população «mais idosa».
Também Steven Sousa Piedade, presidente da Junta de Freguesia de Montenegro, já manifestou o seu «descontentamento» pelo fecho da dependência da CGD nas Gambelas, salientando que «irá afetar centenas de clientes que usam diariamente aquele balcão, localizado junto à portaria principal do Campus de Gambelas da Universidade do Algarve».
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