Câmara de Faro diz “não às demolições, sim à requalificação” da Ria Formosa

A Câmara de Faro aprovou, na segunda-feira, a moção “Ria Formosa: Não às demolições, sim à requalificação”, proposta pela CDU. […]

Foto Hugo Rodrigues/Sul Informação

A Câmara de Faro aprovou, na segunda-feira, a moção “Ria Formosa: Não às demolições, sim à requalificação”, proposta pela CDU. O documento exige o reconhecimento do valor social, económico, histórico e cultural dos núcleos urbanos das ilhas-barreira da Ria Formosa e o fim das demolições.

O PCP que tem um vereador eleito no executivo, realça que «numa altura em que regressa o pesadelo das demolições às ilhas-barreira e quando estão marcadas as posses administrativas de casas a demolir já para o próximo dia 22 de Fevereiro» apresentou uma moção na Câmara de Faro para que esta tomasse posição contra a decisão do Governo PS em retomar as demolições e manifestasse solidariedade e apoio às comunidades locais».

A moção foi aprovada por maioria (5 – 4), com os votos a favor do vereador da CDU e dos vereadores do PSD e o voto contra dos vereadores do PS.

Na moção, são criticados o Governo e o novo Conselho de Administração da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa que em vez de «procederem à requalificação de todos os núcleos urbanos e dos espaços balneares das ilhas-barreira da Ria Formosa e também à requalificação do seu sistema lagunar, anunciaram que darão início no próximo dia 22 de Fevereiro à tomada de posse administrativa de casas dos núcleos urbanos dos Hangares e do Farol, fazendo regressar assim, para as populações atingidas, o pesadelo das demolições».

O doccumento reafirma também «a exigência de que o Governo do Partido Socialista reoriente a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, S. A., agora com um novo Conselho de Administração, para um rumo diferente de atuação, no quadro do reconhecimento do valor social, económico, histórico e cultural dos núcleos urbanos das ilhas-barreira, e ponha fim ao processo de demolição de habitações e avance com o processo de requalificação de todos os núcleos urbanos e dos espaços balneares em causa».

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