Aljezur: Romeno suspeito de matar enteada fica em prisão preventiva

O homem de nacionalidade romena, suspeito de, em 2014, ter matado a enteada, de 16 anos, em Aljezur, vai ficar […]

O homem de nacionalidade romena, suspeito de, em 2014, ter matado a enteada, de 16 anos, em Aljezur, vai ficar em prisão preventiva, de acordo com decisão, tomada hoje, 3 de Fevereiro, pelo juiz do primeiro interrogatório.

Segundo o Ministério Público, «existem suspeitas de que o arguido raptou e matou a filha da sua companheira, desferindo-lhe golpes na cabeça».

Este homem terá «escondido o corpo e tentado apagar os vestígios do crime», acrescenta o MP.

O suspeito, que está «fortemente indiciado» pela prática deste homicídio, foi detido na Roménia a 17 de Janeiro, tendo sido extraditado para Portugal, mediante Mandado de Detenção Europeu. Isto porque, após o crime, o suspeito fugiu de Portugal e voltou à Roménia.

A vítima foi a jovem Bruna Nunes, que nunca mais foi vista com vida, desde o dia 11 de Dezembro de 2014, quando regressou da escola em Lagos. A jovem não voltou a sua casa, onde vivia com a mãe e o padrasto, na Aldeia Nova, a cerca de um quilómetro de Aljezur. A sua mochila e chaves foram encontradas na casa do avô, no Rogil, mas não havia vestígios dela.

Viria a ser encontrada já morta, quatro dias depois, num ermo perto da sua casa, manietada e com indícios de ter sido abusada sexualmente. A autópsia determinou que a causa da morte foi «laceração do encéfalo com fratura do crânio».

O seu padrasto, pedreiro desempregado, ainda terá simulado ajudar nas primeiras buscas que foram feitas, depois de a mãe ter denunciado o desaparecimento da sua filha à GNR.

Mas um dia antes de o corpo da jovem ser encontrado, o homem desapareceu, levando o automóvel da mulher. Logo aí, se presumiu que o homem tivesse regressado à Roménia, seu país natal, e adensaram-se as suspeitas das autoridades em relação à autoria do crime.

O inquérito prossegue, agora, os seus termos na Unidade Local de Lagos do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro, estando a investigação a ser realizada pela Polícia Judiciária.

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