Festival de Caminhadas do Ameixial de 2017 terá mais de quase tudo

Mais caminhadas, algumas inéditas, mais espaços para estar e onde ficar, mais festa e, desejavelmente, (muitos) mais participantes. O Walking […]

Mais caminhadas, algumas inéditas, mais espaços para estar e onde ficar, mais festa e, desejavelmente, (muitos) mais participantes.

O Walking Festival do Ameixial volta a animar a Serra do Caldeirão entre os dias 28 de Abril e 1 de Maio e será marcado por uma programação mais rica e por um reforço do apoio logístico aos participantes.

À 5ª edição, os organizadores do evento querem afirmá-lo «como o 1º festival de caminhadas do Algarve», segundo Bruno Rodrigues, da Cooperativa Qrer (Projeto Querença), que promove o evento, com apoio da Câmara de Loulé e em parceria com diversas entidades. E isso passa, desde logo, por receber melhor todos os que sobem a serra, para participar no WFA.

No primeiro dia de festival, uma sexta-feira, os participantes serão acolhidos com um jantar de grão, que será servido no pavilhão do Grupo Desportivo Ameixialense (GDA) e cozinhado pelas experientes cozinheiras do Café Central. No sábado e no domingo – segunda-feira é feriado – também haverá jantares comunitários, desta feita na Fonte da Seiceira, espaço que foi renovado e onde foi criado um espelho de água no Verão, dinamizados pelo GDA.

Além de animar o estômago, os organizadores do evento também vão apostar em animar o espírito, aprofundando a componente de animação, já presente noutros anos. Neste campo, além das danças de roda e de bailes, haverá concertos, um dos quais com uma banda internacional.

Também será criado «um espaço lazeira, onde haverá massagens, workshops, bancas com sumos naturais e música ambiente».

Tudo isto permitirá aos participantes retemperar forças e conviver, depois de um dia de caminhadas. E há muitas por onde escolher, algumas das quais inéditas.

Entre as novidades, destaque para aquelas a pensar nas crianças. O Festival de Caminhadas do Ameixial de 2017 tem uma programação amiga das famílias, não só pelos passeios que integra, alguns dos quais destinados especificamente aos mais pequenos, mas também pela criação de um espaço kids, na antiga escola primária do Ameixial.

«Para as crianças, teremos caminhadas sensoriais, onde elas podem ir perto da ribeira, tocar na água, pegar em galhos ou pedras. À tarde, há atividades infantis, onde os mais pequenos podem usar os materiais recolhidos durante a manhã», explicou.

«Também vamos ter um percurso na Rota do Vascão, caminhadas relacionadas com botânica, onde se dará a conhecer plantas comestíveis e medicinais e novas caminhadas sobre o património», acrescentou Bruno Rodrigues.

Os participantes no evento poderão contar, igualmente, «com os clássicos», ou seja, as caminhadas relacionadas com a Escrita do Sudoeste e com o projeto Estela, as saídas a acompanhar um pastor, geocaching e muitas outras que fizeram sucesso em edições anteriores. A diferença é que, em 2017, serão em maior número.

«No ano passado estivemos sobrelotados. Por isso, decidimos aumentar o número de caminhadas, diversificá-las e colocar mais transportes a funcionar, um dos problemas que houve em 2016», revelou Bruno Rodrigues.

Para isso, os organizadores do festival decidiram estipular, pela primeira vez, um valor de inscrição no evento, que será de 5 euros. Em troca, os participantes passam a estar segurados, além de receber um kit relativo ao WFA.

Este dinheiro ajudará a fazer face aos custos acrescidos com transporte e com a logística. Ao mesmo tempo, pretende resolver outro problema que tem sido identificado, o das pessoas que se inscrevem e depois não comparecem e o das que aparecem, mas não se inscreveram, o que torna a organização mais complicada.

Esta capacidade de antecipação é fundamental, para mais quando a organização aponta para um crescimento exponencial dos participantes. «No ano passado, contámos com cerca de 500 pessoas. Este ano, queremos atingir os mil participantes inscritos», revelou João Ministro, da empresa ProAtiveTur, outro dos parceiros do evento.

Para acolher tanta gente, manter-se-á a zona de campismo no campo de futebol e será colocada à disposição um outro espaço, o antigo armazém da cortiça, onde os caminhantes podem acampar «debaixo de telha». «Também haverá mais tendas de Glamping e de diferentes estilos. No ano passado foi um sucesso e estiveram sempre ocupadas», revelou.

Em 2017, o Walking Festival Ameixial também apostará em ser o mais amigo do ambiente possível e carbon free (carbono zero), «reduzindo ao máximo o uso de plástico, fazendo toda a reciclagem possível e combatendo o desperdício alimentar». Por outro lado, procurar-se-á «compensar a pegada de carbono, através de uma campanha de reflorestação no Ameixial», que terá lugar já depois de concluído o festival, em data ainda a marcar.

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