Faro cria Núcleo de Desenvolvimento Turístico que prevê camas fora dos perímetros urbanos

Faro lançou o processo de criação de um Núcleo de Desenvolvimento Turístico (NDT) com 1030 camas no concelho, que se […]

Faro lançou o processo de criação de um Núcleo de Desenvolvimento Turístico (NDT) com 1030 camas no concelho, que se querem instaladas fora da cidade. Para já, foram aprovados os termos de referência para a criação do núcleo que, segundo a Câmara de Faro, «não tem uma localização previamente definida, abrangendo as zonas do concelho que se encontram fora dos perímetros urbanos, em todas as quatro freguesias».

O NDT de Faro prevê que as camas sejam criadas «em conjuntos turísticos integrados, a título de exemplo, do tipo resort de baixa densidade, que deverão dispor ainda de uma envolvente de espaços verdes e oferta complementar associada».

Desta forma, as propostas a apresentar por potenciais interessados em criar unidades hoteleiras, «devem considerar critérios mínimos de qualificação urbanística, económica e ambiental».

«Desde logo, devem abranger uma área de intervenção mínima de 25 hectares, para projetos fora de áreas classificadas e de 70 hectares, dentro de áreas classificadas, assim como nucleação em apenas 30% de área a intervir e qualificação de espaços públicos e paisagísticos. Pretende-se ainda valorizar a criação de postos de trabalho diretos num empreendimento que possua inovação e seja pautado por indicadores de sustentabilidade ambiental elevados tanto na arquitetura dos edifícios como nos processos de urbanização», descreve a Câmara de Faro.

O documento que foi aprovado em Reunião de Câmara vai seguir agora para o Observatório do Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve, no âmbito do qual estão estipuladas os diferentes NDT a instalar na região.

«Em caso de parecer positivo, caberá à Assembleia Municipal deliberar sobre ele. Após publicação dos termos do concurso, cada candidato poderá apresentar o seu projeto no prazo de 90 dias após publicação do competente anúncio», acrescentou a autarquia farense.

«Este instrumento será mais uma alavanca para o desenvolvimento socioeconómico de um concelho que dispõe de uma riqueza patrimonial ímpar, tanto no litoral como no interior e que, desde há algum tempo, deixou de ser exclusivamente uma cidade de serviços para abraçar com entusiasmo as oportunidades potenciadas pelas suas excecionais características, nas zonas de litoral, periurbanas e no interior», acredita o presidente da Câmara de faro Rogério Bacalhau.

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