ARS Algarve recomenda cuidados para descida das temperaturas

Manter o corpo hidratado e quente, proteger-se do frio, aquecer a casa, mas também ter atenção aos incêndios que podem […]

Manter o corpo hidratado e quente, proteger-se do frio, aquecer a casa, mas também ter atenção aos incêndios que podem decorrer de fontes de calor são algumas das recomendações da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve para a descida das temperaturas prevista a partir de 13 e 14 de Janeiro.

Assim, no âmbito do plano «Saúde Sazonal – Inverno e Saúde – Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas» a ARS recomenda, ainda, ter «redobrada atenção à ocorrência de problemas de saúde», «estabelecer contacto com familiares, vizinhos e amigos» e «telefonar, em caso de necessidade da a SAÚDE 24 através do 808 24 24 24», disponível 24 horas por dia.

A ARS recomenda, também, «ter um rádio por perto, lanterna e estar atento aos noticiários». O objetivo é, explica esta entidade, «prevenir e minimizar os efeitos negativos do frio extremo e das infeções respiratórias, nas crianças, idosos e grupos mais vulneráveis». O frio, explica a ARS, «pode precipitar a descompensação de doenças crónicas como a diabetes e a doença cardiovascular e de outras doenças».

Neste sentido, as Consultas abertas (Consultas de Recurso do Dia) das unidades de Cuidados de Saúde Primários de Portimão, Lagoa, Silves, Faro e Olhão «funcionam todos os dias da semana com o horário alargado até às 22 horas, reforçando desta forma a prestação de cuidados de saúde à população, nos casos de doença aguda, como gripe e infeções respiratórias», refere a ARS.

O conselho diretivo da ARS, em articulação com os três Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES Barlavento, ACES Central, ACES Sotavento) da sua área de influência e o Centro Hospitalar do Algarve, que integra as unidades hospitalares de Faro, de Portimão, de Lagos e os Serviços de Urgência Básicos de Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António, encontra-se, também, a «monitorizar a afluência às respetivas unidades de cuidados de saúde primários e serviços de urgência hospitalar».

Isto acontece porque se quer «avaliar a necessidade de reforço de recursos humanos ou alargamento de horário, para fazer face a um eventual acréscimo/fluxo de utentes aos serviços de saúde e responder atempadamente à possibilidade de um pico do surto gripal».

Esta entidade garante, por fim, «que todas as unidades de saúde da região estão preparadas para, em caso de necessidade, responder, de forma articulada, a um evento aumento de afluência de utentes aos seus serviços».

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