PSD «regozija-se» com aumento do rendimento e do emprego no Algarve em 2015

O Algarve foi a região do país em que o rendimento  disponível e o emprego mais aumentaram, em 2015, tendência […]

O Algarve foi a região do país em que o rendimento  disponível e o emprego mais aumentaram, em 2015, tendência de crescimento que começou em 2014 e que tudo indica que se manterá em 2016, mas o PSD Algarve teme que algumas medidas do Governo possam parar essa evolução.

Os social-democratas algarvios vieram a público «regozijar-se» com os dados económicos da região, divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística e aproveitaram para pedir ao Governo «que corrija as suas opções, as quais não são favoráveis a garantir a manutenção da trajetória que fez com que o Algarve obtivesse os melhores indicadores no país no ano de 2015».

Segundo o INE, o Algarve foi a região que registou um maior crescimento do PIB, mais precisamente 2,7%, com a média nacional a fixar-se em 1,6%. «Também em 2014 a mesma tendência se verificou, com a média nacional de crescimento do PIB a cifrar-se em 0,9% por comparação com o crescimento pujante de 3,1 % registado no Algarve», recordou o PSD/Algarve.

Isto permitiu «uma acentuada redução do desemprego na região, a qual, em 2011, registava a maior percentagem a nível nacional e até final de 2015 foi a que mais decresceu até aos 12,4 %, abaixo da média nacional, e apenas superada pela zona centro».

Outro indicador salientado  é o do investimento, já que também aqui «o Algarve foi a região que mais cresceu com uma subida de 8,0%, o que se verificou também no rendimento disponível das famílias que, por exemplo, em 2014, progrediu 3,2%».

«Com o recorde que o turismo vai bater em 2016, espera-se que esta progressão persista, sendo particularmente importante preservar os nossos fatores de competitividade. Ora, o orçamento de Estado 2017 não oferece as melhores condições para o reforço das condições de crescimento da região», considerou o PSD/Algarve

Os social-democratas apontam que o Orçamento de Estado para o próximo ano «duplica os impostos no alojamento local e desincentiva fortemente a aquisição de 2ª habitação, o que é importante para combater a sazonalidade e diminuir a precariedade».

A redução do investimento público na região e as incertezas quanto ao recomeço das obras na EN125, o aumento do IMI do Sol e vistas, «o qual vai onerar mais o Algarve que o resto do país» e o adiamento da construção do Hospital Central do Algarve, «quando faz avançar três hospitais no país e o do Algarve está classificado como a segunda prioridade», são exemplos dados pelo PSD de medidas do Governo que consideram passíveis de travar o crescimento económico da região.

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