PALP “envia” postal gigante contra a exploração de petróleo a António Costa

O Natal está a chegar e a Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) aproveitou a ocasião para entregar ao primeiro-ministro […]

PALP postais med 01O Natal está a chegar e a Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) aproveitou a ocasião para entregar ao primeiro-ministro António Costa um postal gigante, que simbolizará «a oposição de grande parte da população à exploração de hidrocarbonetos».

A PALP vai entregar a original missiva amanhã, quarta-feira, na Assembleia da República, gesto que será o culminar de uma campanha em que a população foi convidada a mostrar o seu descontentamento através de postais com imagens criadas por artístas algarvios, que se associaram à luta anti-exploração de hidrocarbonetos.

«O objectivo desta acção tem sido sensibilizar o Governo Português, para que este se manifeste contra o projecto de exploração de hidrocarbonetos na região do Algarve, já que os riscos para o ambiente e para diversas actividades económicas são demasiado elevados, pondo em causa investimentos de centenas e centenas de milhões de euros efectuados em Portugal», enquadrou a PALP, que junta diversas entidades, entre as quais as maiores organizações de defesa do ambiente nacionais.

Ao todo, foram disponibilizados 3500 postais, que traduzem, cada qual, «a visão de um artista local sobre o tema da exploração de hidrocarbonetos na região do Algarve e dois postais, em particular, apelam ainda a duas figuras inspiradoras: o Gigante Adamastor de Jorge Colaço, que representa as tormentas que já vencemos, e o Infante D. Henrique de M. Gustavo, que nos retrata a inovação de navegar por mares nunca dantes navegados, livres de plataformas e de poluição», segundo a plataforma.

«A delegação da PALP conta ser recebida pelo primeiro-ministro, Dr. António Costa, para lhe fazer a entrega pessoal deste Postal Gigante e sensibilizá-lo mais uma vez a problemática da exploração de hidrocarbonetos. Espera também poder questionar o Sr. primeiro-ministro sobre a evidente incoerência existente entre as declarações que proferiu na 22ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP22), em que revelou querer um Portugal sem a emissão de gases com efeito de estufa até ao final da primeira metade deste século, e a manutenção das 15 concessões de prospeção e exploração de combustíveis fósseis», concluiu a PALP.

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