ACRAL critica «perpétuo adiamento» da construção do Hospital Central do Algarve

A Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) lamentou «o perpétuo adiamento da construção do Hospital Central […]

Hospital_UrgênciaA Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) lamentou «o perpétuo adiamento da construção do Hospital Central do Algarve» e contestou «a intenção do atual Governo de remeter este dossier para a próxima legislatura».

Numa visita à região, na passada segunda-feira, o secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado admitiu que a construção de um novo hospital no Algarve «está numa segunda linha de prioridades», mas que não foi «deixado cair».

Segundo o membro do Governo, «poderá vir a ser criado um grupo de trabalho para avaliar este projeto em 2017 ou 2018, ou, eventualmente, numa próxima legislatura». Ou seja, não parece haver muita pressa por parte do Governo em avançar com o novo hospital, até porque «as condições financeiras do país não o permitem».

A ACRAL discorda e exige mais celeridade no processo. «O novo hospital é crucial para a sustentabilidade do turismo no Algarve: a segurança, onde se incluem os serviços de saúde, é um dos pilares da competitividade do destino – sem serviços de saúde eficazes, degrada-se a imagem, retrai-se a procura», considera o presidente da ACRAL Álvaro Viegas.

O dirigente associativo lembrou a contribuição do turismo do Algarve para as exportações portuguesas, que «é superior à da Autoeuropa», algo que, «só por si, justifica amplamente este investimento, tantas vezes prometido e sistematicamente adiado».

«Um novo hospital, moderno, bem equipado, com boas condições de trabalho. Tornaria muito mais fácil manter os profissionais na região e no serviço público, assim como ajudaria a trazer profissionais de outras zonas do país para o Algarve», acredita Álvaro Viegas.

A ACRAL recorda que a construção deste hospital «está identificada como prioritária desde, pelo menos, 2006» e que em 2008 chegou a ser lançada a primeira pedra da infraestrutura por «um primeiro-ministro de Portugal», o socialista José Sócrates.

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