Três etapas da Rota do Petisco serviram 240 mil ementas, mas Portimão dominou

Ao longo das três etapas da Rota do Petisco em 2016, envolvendo 250 estabelecimentos de seis concelhos, foram servidas perto […]

A Oficina, na Mexilhoeira Grande - Mista de "parafusos" (nº 81)

Ao longo das três etapas da Rota do Petisco em 2016, envolvendo 250 estabelecimentos de seis concelhos, foram servidas perto de 240 mil rotas.

A primeira etapa, em Maio, nos concelhos de Lagos e Aljezur, serviu 29 742, a segunda etapa – Monchique, Silves e Lagoa – registou 22 319 rotas vendidas, enquanto a terceira e última, de 9 de Setembro a 9 de Outubro, no concelho de Portimão, teve 181 176 rotas servidas.

Segundo a Teia d’Impulsos, associação portimonense responsável pela organização da Rota do Petisco, «comparando com o período análogo no ano passado, registou-se um crescimento de perto de 20%».

Traduzindo estes números em valores financeiros, o impacto económico direto (o valor das ementas vendidas) atingiu «na ordem dos 665 mil euros».

«Este valor é ainda mais significativo quando comparado com o investimento na concretização do evento, estimado em menos de 150 mil euros e maioritariamente suportado por trabalho voluntário», salienta a Teia d’Impulsos que, na sexta-feira à noite, promoveu a festa de encerramento da Rota do Petisco 2016, na Casa Manuel Teixeira Gomes, em Portimão.

Por outro lado, a Rota do Petisco voltou a ser solidária e, este ano, contou com o apoio da Liberty Seguros. Foram angariados 21.670 euros, através da doação de 1 euros na aquisição do Passaporte da Rota, verba que irá reverter na sua totalidade para o apoio de 12 projetos sociais locais.

No passado dia 28 de Outubro, na Festa de Encerramento da Rota do Petisco, também se ficou a saber o que os participantes pensam sobre o evento. Através de dados recolhidos em inquéritos individuais, foi possível traçar o retrato do “petiscador-tipo”.

Assim, a faixa etária predominante situa-se entre os 26 e os 55 anos, tendo o público feminino a participação mais significativa. Portimão voltou a dominar enquanto concelho de residência da maioria dos petiscadores.

Os pequenos grupos (entre 2 a 5 elementos) foram maioritários e uma fatia significativa dos petiscadores que responderam ao inquérito participaram nas três rotas.

Questionados sobre a forma como tomaram conhecimento da Rota do Petisco, além do tradicional passa-palavra, os meios que se revelaram mais eficientes na divulgação do evento foram os cartazes, mupies e outdoors e a página de Facebook da Rota.

A Festa de Encerramento da Rota foi igualmente o momento em que se ficaram a conhecer os afortunados vencedores dos prémios da Rota, bem como quais foram os mais inspirados artistas e fotógrafos entre os petiscadores que participaram nas iniciativas Rota da Ilustração Sagres e Rota das Imagem Sagres, dinamizadas pelos nossos parceiros MODO e André Mota – Fotografia e Vídeo.

Os melhores trabalhos estão patentes na exposição “A Minha Marca na Rota”, na Casa Manuel Teixeira Gomes, durante o mês de Novembro.

Este ano, as novidades da Rota do Petisco foram muitas: novo formato, novo calendário. Porém, manteve-se a forte adesão do público a este evento que já se tornou numa imagem de marca do que é petiscar no Algarve.

Comentários

pub