Ministério garante que não houve «venda ilegal de livros» em escola de Faro

O Ministério da Educação garantiu ao Bloco de Esquerda que não há indícios de que tenha havido «venda ilegal de […]

LivrosO Ministério da Educação garantiu ao Bloco de Esquerda que não há indícios de que tenha havido «venda ilegal de livros», na EB1 de Montenegro, em Faro, mas apenas uma ação promocional de uma editora, feita no âmbito de uma feira do livro, «prática comum na maioria das escolas e bibliotecas».

Em Abril, os deputados bloquistas João Vasconcelos e Joana Mortágua questionaram o Governo sobre denúncias de pais e encarregados de educação de alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Básica 1 e Jardim de Infância do Montenegro, que alegaram ter recebido indicação para adquirir dicionários e enciclopédias de Inglês «ao preço unitário de 15 euros».

«Tal indicação nem continha o nome da empresa ou editora. Alguns pais, desempregados, sentiram-se indignados perante tal situação, pois além de não poderem comprar os livros indicados, questionam como é possível tal situação ocorrer numa escola pública», enquadrava, na questão que fez ao Governo na Assembleia da República, o Bloco de Esquerda, frisando ainda tratar-se de alunos do 1º ano, que não têm inglês no currículo.

O Ministério da Educação respondeu a esta questão na passada semana e disse ter recebido garantias do diretor da Escola farense de que esta foi uma ação de divulgação, que não acarretava a obrigatoriedade de comprar o livro.

Segundo o responsável pelo estabelecimento de ensino, em resposta ao Governo, «foi proposta aos alunos a compra de um livro, numa apresentação feita por uma editora na escola», mas a escola em si nunca indicou que estes tivessem de ser adquiridos.

«Qualquer venda de livros desenquadrada dos pressupostos apresentados anteriormente não se justificará e serão adotados pelo Ministério da Educação os procedimentos necessários para impedir que essas situações se verifiquem», assegurou, ainda, a tutela.

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