Câmara de Alcoutim cede novo lar de idosos ao Centro Paroquial de Martim Longo

A Câmara Municipal de Alcoutim aprovou, na última reunião do executivo realizada dia 21 de Setembro, um contrato de comodato […]

Lar de Idosos de MartinlongoA Câmara Municipal de Alcoutim aprovou, na última reunião do executivo realizada dia 21 de Setembro, um contrato de comodato a firmar com o Centro Paroquial de Martim Longo relativo à gestão do Lar de Martim Longo.

A autarquia teve em conta a «capacidade técnica» e a «vasta experiência de quase três décadas de apoio à terceira idade» daquela instituição particular de solidariedade social.

O documento, que ainda será submetido a aprovação da Assembleia Municipal, contempla a cedência da unidade residencial para idosos, pelo prazo de vinte anos, com a finalidade de desenvolver as valências de lar de idosos, centro de dia, centro de convívio, apoio domiciliário e apoio domiciliário integrado.

A Câmara de Alcoutim salienta que o lar é «há muito desejado pela população», acrescentando que o novo equipamento social tem capacidade para institucionalizar 37 pessoas, «satisfazendo assim uma necessidade premente», e implicou um investimento total de 1.259.319,38 euros, inteiramente suportado pela Câmara Municipal de Alcoutim.

Segundo o presidente da Câmara Osvaldo Gonçalves, «o esforço financeiro realizado pelo Município na implementação deste projeto, cuja concretização implicou a utilização de uma significativa percentagem do orçamento municipal, contribui para a dotação e valorização do território, designadamente na capacidade de dar uma resposta eficaz e de proximidade às necessidades dos idosos, principalmente daqueles que são socialmente mais frágeis, garantindo-lhes assim uma melhor qualidade de vida».

Em paralelo, às várias vertentes sociais a que o novo equipamento vem dar resposta, «este investimento público constitui igualmente uma aposta na criação de emprego numa região onde a sua oferta é escassa, estando previsto que o quadro de pessoal venha a integrar cerca de 20 trabalhadores», refere Osvaldo Gonçalves.

«Simultaneamente, parece-nos essencial que o equipamento permaneça sob tutela pública e com características verdadeiramente sociais, respeitando os princípios que estiveram subjacentes ao investimento concretizado», sublinha o autarca.

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