PSD acusa Câmara de «ocultar» questões sobre o FAM, Isilda revela tudo até sexta-feira

O PSD/Portimão acusou hoje a presidente da Câmara Municipal, a socialista Isilda Gomes, de «ocultar questões do Tribunal de Contas […]

Câmara Municipal de Portimão - Arquivo CMP_Filipe da PalmaO PSD/Portimão acusou hoje a presidente da Câmara Municipal, a socialista Isilda Gomes, de «ocultar questões do Tribunal de Contas sobre o FAM aos autarcas dos partidos da oposição».

Em comunicado, os social democratas portimonenses dizem que, antes da Assembleia Municipal que teve lugar no dia 5 de Agosto, pediram «cópias desses documentos, para melhor analisar e compreender as alterações sugeridas pelo Executivo Municipal por questões levantadas pelo Tribunal de contas e Recomendações da Comissão Executiva do FAM».

No entanto, acusam, tais cópias «não foram entregues até à data da realização da Assembleia Municipal e mesmo até ao dia de hoje após insistência do PSD».

Por isso, concluem, trata-se de uma «grave ocultação de documentação que suporta as decisões dos autarcas em Portimão».

Contactada pelo Sul Informação, a presidente da Câmara Isilda Gomes responde que «os senhores do PSD/Portimão já vêm tarde». É que, revelou a autarca, «na quarta-feira, na reunião de Câmara, informei os vereadores da oposição de que, até ao fim desta semana, ou seja, até sexta-feira, lhes seriam enviadas as perguntas do Tribunal de Contas sobre o processo do FAM, bem como as nossas respostas».

Essas perguntas e respostas, acrescentou Isilda Gomes, serão enviadas também «para o presidente da Assembleia Municipal, que as reencaminhará para todas as forças políticas com representação nesse órgão».

Nessa altura, e porque o PSD não tem já qualquer vereador na Câmara, pelo menos os deputados municipais social democratas terão acesso a toda a informação, ao mesmo tempo das restantes forças políticas.

As respostas às questões colocadas pelo Tribunal de Contas, explicou a edil portimonense, «estão a ser acabadas pelos serviços da Câmara».

«Não há qualquer ocultação. O que há é apenas a decisão de que seria mais oportuno enviar as perguntas quando as respostas estivessem prontas, para que as questões ficassem mais contextualizadas e para evitar as especulações a que o PSD e alguma oposição já nos habituaram», concluiu Isilda Gomes.

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