Ministro da Cultura visita Aljezur

O ministro da Cultura Luís Castro Mendes visita amanhã o Município de Aljezur, para ter uma reunião com o executivo […]

ministro da CulturaO ministro da Cultura Luís Castro Mendes visita amanhã o Município de Aljezur, para ter uma reunião com o executivo da Câmara Municipal, bem como visitar o Rîbat da Arrifana.

A autarquia diz, em nota de imprensa, que «a visita do Sr. Ministro é o reconhecimento do trabalho que a Câmara vem desenvolvendo do ponto de vista cultural, e marca também a particularidade do Município de Aljezur receber, no âmbito do Programa Algarve – Valorização Artística e Promoção do Território, mais de 80 espetáculos (existem ainda candidaturas pendentes), constituindo-se neste momento como um dos municípios do Algarve com mais iniciativas culturais, que permitirão a diminuição da sazonalidade turística através da criatividade e inovação, permitindo “o enriquecimento da experiência dos turistas no território”, já a partir de Outubro».

Por outro lado, salienta a autarquia, «o Rîbat da Arrifana é um sítio de grande valor histórico que sempre tem merecido, da parte da Câmara, especial atenção, constituindo-se como uma das peças fundamentais na estratégia de desenvolvimento sustentável que perseguimos».

Reconhecido e classificado como monumento nacional desde Julho de 2013, a visita ao Rîbat da Arrifana constituirá «o momento alto desta visita».

A Câmara de Aljezur recorda que, «em Fevereiro do ano em curso, o anterior Ministro Dr. João Soares havia já deixado o compromisso por parte do Estado, no sentido de trabalhar em parceria estreita com a autarquia, no indispensável trabalho de conservação, musealização e valorização do monumento».

Desde 2002, que o casal de arqueólogos Mário e Rosa Varela Gomes coordena as escavações na ponta da Atalaia, um pequeno promontório rochoso, que parece avançar pelo mar fora, no litoral de Aljezur.

Na sua ponta, no conturbado século XII, existiu um rîbat, uma espécie de mosteiro-fortaleza, habitada por monges-guerreiros muçulmanos que faziam voto de pobreza, comandados pelo célebre Ibn-Qasi, um mestre sufi que aí terá habitado, com a sua comunidade, quando tinha já às suas portas os cavaleiros cristãos de D. Afonso Henriques.

Comentários

pub