António Barão já não é presidente do Farense

António Barão anunciou hoje a sua demissão do cargo de presidente do Sporting Clube Farense. O dirigente, que assumiu a […]

Jorge Paixão e António BarãoAntónio Barão anunciou hoje a sua demissão do cargo de presidente do Sporting Clube Farense. O dirigente, que assumiu a presidência do clube em 2009, deixa o clube no Campeonato Nacional depois de, no ano passado, ter descido da II Liga.

Num comunicado publicado no site oficial do Farense, António Barão diz que «o que ontem era um pensamento reflexo de alguma tristeza, um esgotar de forças perante as desilusões que apanhei, hoje será uma realidade. Como tal, terei de informar a todos os sócios e simpatizantes do clube, a partir de hoje deixei de ser o Presidente do Sporting Clube Farense».

António Barão escreve que «chegou a hora de terminar um trajecto longo mas bonito, onde muito foi feito, onde muito foi alcançado, mas essencialmente muito se cresceu relativamente ao encontrado em 2006 (director desportivo) e 2009 (Presidente)».

O presidente demissionário diz que a sua demissão permite «a todos os que, no passado e presente, insistem em desvalorizar, caluniar e orquestrar “cenários”, que levaram à difamação pública e boicote ao desenvolvimento do clube nos últimos anos, conseguissem o que hoje se confirma “o meu desejo de saída”».

Agora, escreve Barão, «esta será hora novamente de todos os sócios se unirem e escolherem um novo Presidente. Nos últimos tempos, sócios, simpatizantes, em lugares públicos, têm demonstrado essa força e vontade (só mostra que o nosso clube esta novamente “vivo”). Deixo o meu lugar em aberto, para que essas mesmas pessoas entrem e permitam o crescimento do clube, que eu reiniciei por paixão, mesmo com todas as dificuldades inerentes. Serei daqui para a frente, mais um Homem de Faro, Sócio do S.C. Farense, que desejará o melhor para o seu clube de coração».

António Barão diz sair do Farense «com a consciência de que fiz o que podia e, muitas vezes, o que não podia, por um clube que quase me fez perder a vida. Saio com a dignidade, de em nada o ter prejudicado (boas e más decisões desportivas, todos tomam e só quem passa ou passará neste cargo o saberá), pelo contrário, (ninguém se pode esquecer que as descidas só existiram porque antes houveram subidas), deixando bases para um futuro recente de menos dificuldades».

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