Pontes da Asseca (Tavira) e Barão (Loulé) continuam cortadas por causa das cheias

As pontes da Asseca, no concelho de Tavira, e Barão (Loulé) continuam esta manhã cortadas por causa das cheias, devido […]

inundaçõesAs pontes da Asseca, no concelho de Tavira, e Barão (Loulé) continuam esta manhã cortadas por causa das cheias, devido à forte precipitação ocorrida ontem à noite e esta madrugada, disse ao Sul Informação o comandante Richard Marques, do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Houve ainda uma família desalojada na Fuseta.

No entanto, este responsável prevê que, logo que as águas das ribeiras baixem, as pontes e as estradas em causa serão reabertas ao trânsito automóvel.

Também continua cortado o caminho entre o Autódromo do Algarve e Marmelete, devido à subida das águas das ribeiras. Esse caminho já tinha sido cortado ontem a partir das 17h00, de forma preventiva, por ser um local que «historicamente fica alagado», acrescentou Richard Marques.

Em todo o Algarve, foram registados pelo CDOS 43 ocorrências, desde as 14h00 de ontem, hora do início do estado de alerta especial, devido ao vento forte e à precipitação.

O concelho mais afetado foi o de Faro, onde, entre as 23h00 e a 1h00 da madrugada se registaram 15 ocorrências. Seguiu-se Olhão, com 10 situações. Segundo o comandante Richard Marques, isso deveu-se ao facto de «a frente ter entrado no Algarve por Oeste, afetando primeiro o Barlavento, e depois evoluindo para Sotavento».

Túnel de Olhão Inundado
Túnel de Olhão Inundado

Assim, o concelho de Loulé registou quatro ocorrências, Portimão e Tavira três, São Brás de Alportel, Albufeira e Lagos duas, tendo ainda havido uma situação em Lagoa e outra em Monchique. Em todos os casos, tratou-se sobretudo de quedas de árvores, movimentos de massa (aluimentos), quedas de estruturas e de cabos elétricos e ainda inundações urbanas e em edifícios. As inundações foram a ocorrência mais frequente, tendo somado 24 situações em todo o Algarve.

Na Fuseta, concelho de Olhão, devido ao risco de queda do telhado de uma habitação, foram retirados os seus três habitantes, que foram realojados pela Proteção Civil Municipal em casa de familiares, como medida preventiva. Segundo a fonte do CDOS, o telhado não chegou a ruir.

Quanto aos locais onde há problemas sempre que chove mais, em Olhão, o túnel da Avenida da República voltou a encher-se de água, só tendo sido reaberto já este domingo, às 8h00 da manhã.

A rotunda da Conceição de Faro com a estrada de Estoi também foi cortada, só tendo sido reaberta à 1h00 da madrugada, enquanto a ponte da Asseca, em Tavira, foi cortada hoje, a partir das 9h25, situação que se vai manter «até as águas baixarem». O mesmo acontece com a Ponte Barão, no concelho de Loulé.

Vítimas do mau tempo foram também os concertos da última noite da Semana Académica, em Faro, que acabaram por ser cancelados.

No total, segundo o porta voz do CDOS, em todas estas situações foram utilizados 172 operacionais, apoiados por 61 meios técnicos, de vários corpos de bombeiros, GNR, PSP, Serviços Municipais de Proteção Civil e da EDP.

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