INEM e GNR com dificuldade para acudir a acidente na ponte da Praia de Faro (com vídeo e fotos)

A ambulância do INEM enviada para o local de um acidente com um ferido, que se deu cerca das 17h15, […]

acidente na ponte de Faro_1

A ambulância do INEM enviada para o local de um acidente com um ferido, que se deu cerca das 17h15, na ponte da Praia de Faro, só conseguiu chegar junto da vítima mais de uma hora depois, por volta das 18h30, tal foi o caos gerado no trânsito, em grande parte potenciado pelas obras da Polis em curso na estrada de acesso.

O acidente resultou da colisão entre uma mota e um automóvel, a meio do tabuleiro da ponte, que é estreita e tem apenas um sentido de trânsito. A vítima é o motociclista que sofreu ferimentos numa perna.

Verónica Marques, uma das automobilistas que ficou retida na longa fila que se formou na estrada de acesso à praia de Faro, nomeadamente na zona em obras, contou que, «pouco tempo depois do acidente, chegou uma ambulância da Cruz Vermelha, mas não conseguiu passar e os tripulantes tiveram que ir a pé, mais de meio quilómetro, a carregar o seu equipamento».

A mota do INEM e os elementos da CVP a ter de seguir a pé:

Depois, contou a mesma fonte, «chegou uma mota do INEM, cujo condutor teve de passar também a pé, deixando a mota para trás, e finalmente chegou outra ambulância do INEM, que só conseguiu passar depois de os condutores dos carros que aqui ficaram retidos terem feito manobras malucas, em cima das obras laterais, correndo o risco de ficar atolados ou até de cair à ria».

A ambulância e a mota do INEM, já a retirar o ferido:

Verónica Marques acrescentou que, no acidente, «a mota enfaixou-se debaixo do carro que vinha em sentido contrário». Depois foi o bom e o bonito para retirar os veículos acidentados de cima da ponte, já que também não era possível a passagem de um reboque.

«Foi muito complicado retirar os veículos, sobretudo porque a mota ficou enfaixada debaixo do automóvel. Foi preciso que os agentes da GNR e várias outras pessoas tenham deitado mãos à obra, para tirar a mota debaixo do carro».

«Vá lá que o ferido não era muito grave, porque só de helicóptero ou de barco é que o conseguiriam retirar rapidamente do local do acidente», comentou a mesma fonte.

Verónica Marques disse ainda ao Sul Informação que, por causa do corte no trânsito, quem estava na Praia de Faro e estava à pressa para sair de lá, por exemplo para apanhar algum transporte (avião, comboio ou autocarro), teve de deslocar-se a pé (ver fotos), uma vez que nem os táxis conseguiam lá chegar.

 

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