IPMA perto de conseguir transportar para o Japão polvo algarvio ainda vivo

O polvo algarvio poderá vir a ser vendido, vivo, no Japão e noutros países do oriente, graças a um método […]

Projeto TranspolvoO polvo algarvio poderá vir a ser vendido, vivo, no Japão e noutros países do oriente, graças a um método de transporte desta espécie que foi desenvolvido no âmbito do projeto de investigação «Transpolvo», levado a cabo pelos técnicos da delegação de Olhão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Este projeto, que visa identificar as condições de transporte de polvo vivo a altas densidades e por longos períodos de tempo, surgiu devido ao interesse demonstrado pelo Japão e outros países daquela longínqua região do planeta em importar polvo vivo do Algarve.

«O IPMA realizou diversas simulações de transporte de polvo vivo a altas densidades (superiores a 100 Kg/m3) e a baixas temperaturas (menos de 10ºC) com uma duração de 48 horas, com resultados satisfatórios que permitem que este transporte possa vir a ser realizado», revelou a Câmara de Olhão, onde está sediado o Grupo de Ação Costeira do (GAC) Sotavento, apoiante deste projeto.

Neste momento continuam a decorerr ensaios na Estação Piloto de Piscicultura de Olhão, a maior estação piloto de piscicultura em Portugal, para determinar se a exportação de polvo vivo será viável.

Os resultados que já foram obtidos no âmbito do «Transpolvo» foram apresentados num workshop que decorreu no Espaço Polivalente da Biblioteca Municipal José Mariano Gago, em Olhão, no qual participaram mais 70 pessoas, «onde se incluíram os principais agentes relacionados com a pesca e comercialização do polvo».

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