Exército está a ajudar a Câmara de Monchique a reparar estradas

O Regimento de Engenharia Militar nº1 vai realizar obras de recuperação de alguns troços de estradas e passagens hidráulicas do […]

Exército ajuda a reparar estradas de MonchiqueO Regimento de Engenharia Militar nº1 vai realizar obras de recuperação de alguns troços de estradas e passagens hidráulicas do Concelho de Monchique. As intervenções estão a decorrer desde o início de Janeiro, ao abrigo de um protocolo assinado entre a Câmara de Monchique e esta unidade do Exército, sediada em Tancos.

A complexidade das vias na serra e os fenómenos meteorológicos constantes que deixam por vezes estragos consideráveis nas linhas de água e em algumas vias de circulação levaram o presidente da Câmara de Monchique Rui André a solicitar o apoio da equipa de engenharia do Exército, já que esta unidade disponibiliza os seus recursos para apoio em algumas ações em que seja necessário o emprego de maquinaria e recursos humanos disponíveis no Exército Português.

Este sábado, o coronel João Pires, comandante do Regimento de Infantaria, acompanhou Rui André numa visita a um dos troços em obras, na estrada que liga Foz do Besteiro a Marmelete.

«Depois da já conhecida parceria com vista à vigilância no período crítico de incêndios (Regimento de Infantaria n.1), mais uma vez o Exército Português disponibilizou-se para esta parceria, revelando um eficaz e valioso uso dos recursos do Estado, desta feita, bem aproveitados para as necessidades dos municípios», ilustrou o edil monchiquense, na ocasião.

«O concelho de Monchique que apresenta uma rede viária bastante extensa, denota já um desgaste considerável, até pela utilização regular de veículos pesados de transporte de madeira e pedra», acrescentou.

Esta realidade, aliada «a uma deficiente construção de algumas vias», leva a que seja necessária uma reabilitação que, «em muitos casos, acarreta pesados custos para a autarquia».

«Apesar de o Orçamento da Câmara no presente ano destinar uma grande verba para a melhoria das condições das estradas do concelho, esta parceria revela-se de extrema importância pois permite a intervenção em algumas das zonas mais críticas. O melhor local onde devem estar os militares é fora dos quartéis e de preferência na luta, não de guerras, mas das necessidades das populações», considerou Rui André.

No protocolo estabelecido, o Exército Português cede a maquinaria e o pessoal habilitado para as obras necessárias, cabendo à Câmara suportar os custos da alimentação e alojamento dos militares envolvidos, assim como combustíveis e todos os materiais necessários às intervenções a efetuar.

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