Orquestra Clássica do Sul: ano novo, temporada nova

A Orquestra Clássica do Sul (OCS) prepara-se para entrar em 2016 com uma nova programação artística, encetando a sua terceira […]

Orquestra Clássica do Sul
Orquestra Clássica do Sul

A Orquestra Clássica do Sul (OCS) prepara-se para entrar em 2016 com uma nova programação artística, encetando a sua terceira temporada oficial.

Os Concertos de Ano Novo marcam os primeiros eventos do ano e desta nova temporada, tendo lugar no dia 1 de janeiro no Cineteatro Louletano, em Loulé, com duas sessões destinadas ao público em geral (a primeira acontece às 16h00h e a segunda às 18h00), com os bilhetes ao preço unitário de 8 euros.

No dia seguinte, 2 de Janeiro, na Igreja do Carmo em Tavira, às 21h30, tem lugar um outro concerto, desta vez de entrada gratuita. Estes concertos são dirigidos pela convidada maestrina polaca Patrycja Pieczara.

Além de investir na continuidade de projetos que abraça há já largos anos e que são ex-libris da sua atividade, a OCS inclui, na sua programação para 2016, novas propostas que pretendem dinamizar o seu leque de ofertas artísticas e culturais.

Mantendo uma programação em blocos temáticos, destina uma importante fatia à aposta em “Novos Valores” e “Jovens e Famílias”, onde se inclui a promoção dos Concertos Promenade, este ano sob o tema “Era uma vez… Portugal!” (onde apresenta, numa série de quatro concertos, que começam a 31 de janeiro e decorrem até abril, uma viagem pela história de Portugal).

A oferta inclui ainda os Concertos Pedagógicos destinados às escolas, estágios de orquestra e o Concurso Jovens Solistas, cujo período de inscrição decorre até 8 de janeiro e é dedicado a estudantes de música do sul de Portugal, onde serão selecionados candidatos para apresentações a solo com a OCS.

A Orquestra promove ainda a “Música em Comunidade”, onde se relaciona com a comunidade local, bem como os ciclos de “Música de Câmara” e projetos em parceria, como o ciclo “Loulé Clássico” (em 2016 com o tema “Os Grandes Concertos Românticos”) ou o “Clássico EnCante” (que mistura cante alentejano e os acordes clássicos).

Outros ciclos previstos na programação para 2016 são os “Laureados”, em parceria com o Concurso de Interpretação do Estoril/Prémio El Corte Inglês e o Prémio Jovens Músicos, “Dias de Modernidade”, onde a OCS revisita compositores que foram modernos no seu tempo e propõe a audição de contemporâneos, “Clássicos Light” e “Música e Natureza”, com a contemplação de obras onde a natureza serviu de inspiração artística, entre outros.

A equipa artística para a nova temporada mantém Rui Pinheiro como Maestro Titular e John Avery como Maestro Associado.

A novidade é a parceria com o compositor Luís Soldado, que surge como Compositor Associado ao projeto “Mulheres da Beira”, nome do filme que Rino Lupo realizou em Portugal nos anos 20, época de ouro do cinema mudo.

Recriando o espírito das salas de cinema antigas, a obra cinematográfica será apresentada pela OCS com a interpretação ao vivo de uma partitura original de Luís Soldado, em estreia mundial, em parceria com a Cinemateca Portuguesa.

O compositor é investigador integrado no Centro de Sociologia e Estética Musical na Universidade Nova de Lisboa, onde se encontra a desenvolver projetos relacionados com o estudo e composição de ópera contemporânea e suas novas formas de comunicação, e a sua música tem sido programada por vários grupos e orquestras.

Para o mês de janeiro, a OCS apresenta ainda os Concertos de Reis em Ourique, Faro, Albufeira e Redondo, nos dias 7, 8, 9 e 10, respetivamente, com obras de Mozart, Gluck, Beethoven, Delibes e Grieg, e o ciclo “Clássica na Santa Casa”, onde promove a música com o apoio das Santas Casas da Misericórdia de Faro e Portimão.

O ciclo de Faro, que retoma a 15 de janeiro a sua atividade, apresenta em 2016 a novidade de alargar a música além de agrupamentos de câmara, em meses alternados, havendo também lugar para concertos com a orquestra na sua formação completa, na Igreja da Misericórdia em Faro.

A OCS, fundada em 2002 como Orquestra do Algarve, torna-se Orquestra Clássica do Sul em Setembro de 2013, com o objetivo de levar a sua missão às regiões do Algarve, do Alentejo e da Península de Setúbal em Portugal e da Andaluzia em Espanha, oferecendo uma programação diversificada e de elevada qualidade artística.

A Orquestra Clássica do Sul tem como fundadores, além do Turismo do Algarve e da Universidade do Algarve, as autarquias algarvias de Albufeira, Faro, Lagos, Loulé, Portimão e Tavira.

Os municípios de Alcoutim, Castro Marim, Olhão, Lagoa, Redondo, S. Brás de Alportel, Vila Real de S. António, Silves e Vila do Bispo e a Universidade de Évora tornaram-se, entretanto, associados. Conta também com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos enquanto Mecenas Extraordinário.

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